Depois dos preços, Kiev queixa-se da qualidade de munições que chegaram do Ocidente. Granadas explodem quando não deviam.
Volodymyr Zelenskyy disse que quer que a Rússia participe na cimeira para falar sobre a paz, em Novembro – embora a Rússia não esteja virada para isso.
Mas, enquanto não chega qualquer acordo entre Ucrânia e Rússia (algo que parece continuar muito longe), o foco do presidente da Ucrânia continua a ser este: armas.
Após inúmeros pedidos de Zelenskyy, no início de Junho a Ucrânia começou a atacar a Rússia com armas ocidentais. E entretanto também recebeu os primeiros caças F-16.
No entanto, não chega. O próprio presidente ucraniano disse que é “insuficiente”.
Neste domingo, Volodymyr Zelenskyy visitou uma fábrica de munições nos EUA. A fábrica de Scranton é uma das poucas instalações norte-americanas que fabricam projécteis de artilharia de 155 mm.
A Ucrânia precisa de mais armas vindas dos EUA, e do Ocidente no geral. Porque, além de “insuficientes”, a qualidade é questionável.
Já tinham surgido documentos sobre preços inflacionados para os projécteis de artilharia.
Mas agora o Governo da Ucrânia queixa-se de tecnologia defeituosa, de problemas nas armas.
Os soldados ucranianos estavam a usar granadas, vindas da Chéquia e dos EUA, quando algumas explodiram imediatamente após o lançamento. A ideia era, obviamente, explodir a quilómetros de distância, em terreno inimigo.
O Governo ucraniano informou o Governo checo que houve “numerosas explosões de granadas a uma distância de 20 a 60 metros do cano, ferindo pessoal e danificando sistemas de artilharia”, cita o Handelsblatt.
Foram entregues detonadores mais antigos – M515 e M51A5 – que foram desenvolvidos… na II Guerra Mundial. Houve falhas em alguns (poucos) disparos: em 10.000 balas disparadas, 5 explodiram prematuramente.
O jornal alemão acrescenta que um parceiro ocidental – não refere qual é o país – entregou à Ucrânia supostos reforços que estariam bons para a sucata.
Guerra na Ucrânia
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O jornal alemão acrescenta que um parceiro ocidental – não refere qual é o país – entregou à Ucrânia supostos reforços que estariam bons para a sucata. FORAM OS KAMOV QUE PORTUGAL OFERECEU A ZALENSKY.
Os Kamov foram oferecidos à Ucrânia para serem usados para peças, não como material operacional.
A Ucrânia tem, em operação, helicópteros do mesmo tipo, que irão usar peças retiradas dos Kamov portugueses.
O governo ucraniano sabia o que estava a receber, tendo solicitado o envio dos aparelhos.