“Não participaremos em tais cimeiras” onde se promove a ” ilusória fórmula de Zelenskyy” , garante Moscovo, horas depois de o presidente ucraniano mostrar abertura a negociações diretas com a Federação Russa ainda este ano.
A Rússia anunciou este sábado que não participará na segunda cimeira sobre a Ucrânia planeada por Kiev para novembro, depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter admitido a possibilidade de negociações de paz diretas com a Federação Russa.
“A cimeira terá os mesmos objetivos: promover a ilusória ‘fórmula de Zelenskyy’ para qualquer base para a resolução do conflito, obter o apoio da maioria do mundo e utilizá-lo para apresentar à Rússia um ultimato de capitulação”, declarou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, num comunicado de imprensa.
“Não participaremos em tais ‘cimeiras’”, assegurou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Poucas horas antes, Zelenskyy admitiu que a nova proposta de plano de paz para a Ucrânia deverá permitir negociações diretas com a Federação Russa.
“O plano estará pronto no início de novembro. Será um começo para alguma base para falar em qualquer formato com a Rússia. Em qualquer formato. Com qualquer um dos seus representantes. Porque haverá um plano”, assegurou o líder ucraniano num comunicado.
O líder ucraniano explicou que três dos pontos deste plano de paz já foram conseguidos, o que permitiria à Rússia ser convidada para uma segunda conferência de paz, como a que se realizou na Suíça nos dias 15 e 16 de junho.
“Não pode haver um fim para a guerra sem uma das partes envolvida”, argumentou Zelenskyy, embora se mostre convencido de que a Rússia quer continuar com a guerra, pelo que questionou a vontade de Moscovo em participar na conferência de paz.
Embora Kiev mantenha a sua exigência de uma paz “justa”, que levaria as tropas russas a abandonar as fronteiras internacionalmente reconhecidas do país, incluindo a península da Crimeia, Moscovo disse apenas estar pronto a considerar “propostas sérias” que tivessem em conta “a situação no terreno refletindo realidades geopolíticas”.
Em junho o Presidente russo, Vladimir Putin, explicou que Moscovo só concordaria com conversações de paz na condição de a Ucrânia renunciar à sua soberania sobre cinco das suas regiões, parcial ou totalmente ocupadas pela Rússia, para as quais reivindica a anexação.
ZAP // Lusa
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O pior inimigo da Rússia não é a Ucrânia, mas sim o próprio Putin.
Mas isto ainda não acabou?
Compete ao Povo Russo , cortar o Mal por a raiz ; e o mal que envenena a Rússia , chama-se Putin , ponto final paragrafo ! . O mundo e a Europa não desejam un conflito a escala Mundial , contrariamente a este Doente Mental !