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Turismo perde 3,3 mil milhões de euros se ficar fora dos corredores aéreos do Reino Unido

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Portugal arrisca perder cerca de 3,3 mil milhões de euros caso fique fora dos corredores aéreos do Reino Unido. O Algarve seria a região do país mais afetada.

Se Portugal ficar fora dos corredores aéreos do Reino Unido, o impacto na economia portuguesa poderá ser de 3,3 mil milhões de euros. Este foi o valor gerado apenas com a estadia dos 9,4 milhões de turistas britânicos que visitaram o país no ano passado, escreve o Correio da Manhã.

“Se vier a ser tomada essa decisão, será injusta e com base em critérios errados”, diz Elidérico Viegas, presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA). Viegas realça que há outros países que “não fazem testes” e outros que “deixaram de mostrar dados estatísticos, o que distorce a realidade”.

“Os portugueses não chegam para salvar o ano, sobretudo depois de três meses em que as empresas estiveram sem receitas”, realça ainda o responsável.

O Algarve, que é a região do país mais procurada pelos britânicos, principalmente durante o verão, seria também a mais afetada se Portugal não for incluído nos corredores aéreos do Reino Unido. O presidente da Região de Turismo do Algarve, João Fernandes, acredita que “seria muito estranho” se Portugal ficasse de fora.

Fernandes considera que as “boas práticas” e as medidas preventivas tomadas por Portugal deveriam ser um bom indicador que o nosso país está preparado para receber turistas de qualquer país.

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, acredita que o setor vai retomar a sua “rota de crescimento”, embora admita que os últimos meses tenham sido difíceis.

“Portugal é um país seguro. Garantimos essa segurança de resposta na altura do estado de emergência e continuamos a garanti-la agora. No entanto, a situação é dinâmica e pode ser revista”, disse, por sua vez, Jamila Madeira, secretária de Estado Adjunta e da Saúde.

ZAP //

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