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Testemunha diz ter visto Maddie a falar alemão em Portugal em 2017

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Uma professora reformada disse, de acordo com o jornal britânico Sky News, acreditar ter visto Madeleine McCann num supermercado em Portugal em 2017, 10 anos depois de a criança britânica ter desaparecido no Algarve.

A testemunha terá dito à polícia portuguesa que viu Madeleine McCann, que hoje teria 17 anos, a falar em alemão com outra rapariga num supermercado perto de Albufeira, a quase 60 quilómetros do resort de onde a criança desapareceu em 2007.

De acordo com o Sky News, a mulher contou à polícia que a marca única no olho direito da rapariga – que decorre de uma condição rara chamada coloboma que afeta uma em cada 10 mil crianças – a fez pensar que era Madeleine. A testemunha disse que percebeu que poderia ser a menina e esperou na caixa, mas não a voltou a ver.

“Vi a mancha no olho direito e, depois de algum tempo, associei o rosto a Madeleine, mas, infelizmente, era tarde demais, já tinham saído do supermercado”, disse.

A professora reformada, que entrou em contacto com o advogado dos McCann em Lisboa, Rogério Alves, disse que a viu no supermercado Apolónia da Praia da Galé.

A mulher disse à sua família que achava que tinha visto Madeleine, mas só entrou em contacto com a polícia depois de ver a cobertura sobre Christian Brueckner, alemão suspeito de raptar a menina em 2007. Brueckner é também suspeito do assassinato da menina, que na altura estava em férias com os pais e outros dois irmãos em Portugal.

O procurador alemão Hans Christian Wolters disse que tem evidências de que Madeleine está morta. Wolters está a montar um caso de assassinato contra Brueckner, que foi condenado a sete anos de prisão por violar uma norte-americana em Portugal em 2005. O homem está a cumprir penas por violação e drogas na prisão de Kiel, perto de Hamburgo.

Acredita-se que a polícia portuguesa vá entrevistar a testemunha, mas não pensa que adolescente vista pela mulher seja mesmo Madeleine McCann, de acordo com o mesmo jornal. Houve quase nove mil supostos avistamentos em 101 países. Madeleine foi considerada o caso de pessoa desaparecida mais intensamente relatado dos tempos modernos.

A mulher deu uma entrevista ao programa “Sexta às 9”, da RTP 1, na sexta-feira passada. Questionada pelo facto de não ter contado às autoridades na altura, a mulher disse que teve medo depois de a família a ter aconselhado a estar calada, porque o seu relato não fazia sentido.

De acordo com o “Sexta às 9”, a PJ considera esta hipótese improvável, mas não a descarta e mantém todas as linhas de investigação em aberto.

Reabertura do processo

As polícias britânica e alemã, lançaram no dia 3 de junho um novo apelo público de informação sobre um homem alemão, suspeito de envolvimento no desaparecimento de Madeleine McCann em Portugal em 2007.

O homem, de 43 anos, atualmente a cumprir pena de prisão na Alemanha, terá vivido no Algarve entre 1995 e 2007, tendo a polícia revelado que registos telefónicos o colocam na área da Praia da Luz no dia em a criança inglesa desapareceu.

Madeleine McCann desapareceu no dia 3 de maio de 2007, poucos dias antes de fazer quatro anos, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.

Recentemente, a PJ procurou o corpo de Madeleine McCann em três poços de água localizados em zonas rurais do concelho de Vila do Bispo, no Algarve, mas não encontraram nenhum vestígio da menina britânica.

ZAP //

4 Comments

  1. Acredito mais que a menina já morta fosse colocada na urna á noite na capela inglesa onde estava uma senhora morta e depois foi cremada. É a minha opinião, porque não foram investigar?
    Agora querem a encontrar a Madie, pois já não existe.
    Se não viesse os ingleses a policia Judiciária com o Inspector Amaral já tinha resolvido…
    Mas o Sócrates é que foi culpado de correrem com o Inspector Amaral…

  2. Mais uma história em cima de tantas outras e nada de concreto! Estranho é andarem por aí pedófilos com toda a liberdade, estranhas democracias estas que pouco ou nada protegem os indefesos!

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