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Revelação vai ser “uma bomba”. Principal suspeito do assalto a Tancos quebra silêncio

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Paulo Novais / Lusa

Militares à entrada dos Paióis Nacionais do Polígono Militar de Tancos

João Paulino, o principal suspeito do assalto às armas de Tancos, vai finalmente falar em tribunal. O seu advogado garante que as revelações vão ser “uma bomba”.

O principal suspeito do assalto aos paióis de Tancos, João Paulino, vai quebrar o silêncio e falar pela primeira vez desde que foi constituído arguido, acusado, preso e libertado em janeiro deste ano. O arguido nunca contou a sua versão da história como as armas foram furtadas e reapareceram tempos depois.

O seu advogado, Carlos Melo Alves, já tinha referido que quando João Paulino falasse iria “esclarecer tudo” e que a relevação ia ser “uma bomba”, escreve o jornal Público.

“O meu cliente negociou com as instituições portuguesas através de quem as representava, ao mais alto nível”, disse o advogado, em relação à devolução do material.

João Paulino não falou nem na fase de instrução nem na primeira audição uma vez que não tinha tido acesso à parte do processo judicial que contém as informações das duas ações secretas para tentar recuperar armas furtadas.

Na altura, o arguido disse só falar quando tiver acesso ao “Apenso Confidencial”, que contém os detalhes sobre as operações encobertas. A equipa legal de João Paulino queria consultar esta parte do processo para perceber se foram cumpridos pela PJ todos os requisitos legais exigíveis nestas situações.

Agora, o Público sabe que Paulino vai falar antes do debate instrutório marcado para os dias 2 e 3 de abril.

ZAP //

4 Comments

  1. Tão previsíveis estes advogados..
    Agora que perceberam que o tal Paulino está entalado, ele já vai falar (e vem “bomba”)!…
    Vamos lá ver que “bomba” eles tem guardada…

    • fácil de advinhar. O produto do rubo seria dividido entre ele e as diversas patentes (alguma a querer fugir com o rabo à seringa e agora a quererem sacudir água do capote. Elementar meu caro Watson)

      • Hahahaaaaa…. sempre tem mais uma bocadinho de lógica do que o armamento ser para a ETA (que está “desmatelada”!…
        Parece-me mais bluff típico de advogado – mas venha lá a “bomba”!

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