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Depois do sucesso das “casas a 1 euro”, Sicília duplica o preço

(cv) YouTube

Os anúncios de venda de “casas por 1 euro” em diferentes cidades da Itália têm sido um grande sucesso, com várias cidades a oferecer imóveis a um preço simbólico para facilitar a sua renovação ou evitar o despovoamento.

Agora, a cidade de Sambuca, na Sicília, Itália, está a participar mais uma vez nesta iniciativa, passando para uma “fase B” que terá o preço duplicado e que será “uma espécie de salto em frente”, segundo o site Idealista.

A oferta inclui 15 propriedades na área. O autarca Giuseppe Caccioppo sublinhou que se trata de uma “zona com belas paisagens”, a cerca de 18 quilómetros do mar e próxima de dois aeroportos e da capital provincial, entre outras cidades, “sem falar dos vinhos e da excelente gastronomia que oferece”.

“Vamos reproduzir o que fizemos com o primeiro anúncio”, disse o autarca, referindo-se às condições da compra que implicam um depósito de 5.000 euros aquando da apresentação do pedido e um investimento obrigatório na reforma do imóvel, que deverá ser efetuado nos primeiros 3 anos.

As exigências não impediram que o município recebesse, entre 2018 e 2019, cerca de 110 mil chamadas de interessados com apenas 15 domicílios dentro do programa. Na fase A do projeto em Sambuca, todos os compradores eram estrangeiros.

O município está à espera do momento em que será possível viajar livremente pela Europa e também pelos Estados Unidos para tornar esta nova fase pública.

O anúncio foi adiado por vários meses devido à pandemia de covid-19.

A venda municipal não cria obstáculos e apenas atrai mais clientes para o mercado imobiliário aberto, onde os apartamentos e moradias na Sambuca são oferecidos sem condições especiais na sua remodelação a um preço muito diferente, que normalmente oscila entre 50 mil e meio milhão de euros.

Depois do sucesso do projeto em Sambuca, várias cidades italianas tiveram iniciativas similares. É o caso de Mussomeli, situado na região da Sicília, a poucas horas de Nápoles. Numa fase inicial, foram colocadas cem habitações para venda, mas estimava-se que entrassem outras 400 para o programa.

Também a sul de Itália, num dos municípios da região de Campania, foram colocadas 15 habitações abandonadas para venda. As condições do programa estipulado para Zungoli eram as mesmas, tirando o valor da caução que descia para metade (dois mil euros).

Mas há ainda outro tipo de propostas para atrair habitantes. Molise anunciou estar a oferecer 700 euros por mês durante três anos a quem se mudasse para uma aldeia. A aldeia escolhida não poderia ultrapassar os dois mil habitantes e o recém-chegado teria de se comprometer a abrir um negócio.

ZAP //

 

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