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Suborno pago a diretor da Petrobras era para o PT de Dilma Rousseff

GOVBA / Flickr

Batismo da Plataforma P-59 da Petrobras em Maragogipe

Batismo da Plataforma P-59 da Petrobras em Maragogipe

O gestor Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da empresa Toyo Setal, denunciou que uma parte do suborno pago a um ex-diretor da empresa petrolífera Petrobras era para o Partido dos Trabalhadores (PT), partido da actual Presidente, Dilma Rousseff.

Mendonça Neto foi detido no âmbito da Operação Lava Jato, que apura acusações de branqueamento de capitais e corrupção na petrolífera brasileira

De acordo com o executivo, foram pagos ao PT aproximadamente 4 milhões de reais (1,27 milhões de euros), entre 2008 e 2011, por intermédio do ex-director de Engenharia e Serviços da Petrobras, Renato Duque, informa em depoimento divulgado hoje pela imprensa brasileira.

Mendonça Neto também afirmou que havia um “clube de empreiteiras” na Petrobras, onde as empresas combinavam os valores dos cambões e quais empresas seriam escolhidas para os contratos. Mendonça Neto acusou 20 empresas de participarem ou de beneficiarem desse esquema.

A empresa Toyo Setal realiza actividades de projetco, construção e montagem na área de engenharia, em unidades industriais.

Em ano de escândalos, Brasil melhora em ranking de corrupção

Apesar de o ano de 2014 estar a ser marcado pelo escândalo de corrupção na Petrobras, o Brasil melhorou três posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, ocupando a 69ª posição entre 175 países, segundo estudo divulgado esta quarta-feira.

Mas a organização não considera que o Brasil avançou, já que voltou a ocupar a mesma posição que já tinha em 2012.

O estudo da Transparência Internacional, em sua 20ª edição, é baseado em dados de instituições como o Banco Mundial e o Fórum Econômico Mundial, além de instituto de pesquisas, que medem a percepção de empresários, investidores e população em relação à corrupção.

No mesmo estudo, Portugal ocupa o 31º lugar, atrás de países como o Uruguai (21º) ou o Qatar (26º).

A Dinamarca volta a ocupar a 1ª posição no ranking de percepção de corrupção.

/Lusa

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