Sousa Pinto atira-se a Ferro Rodrigues devido às prioridades nas vacinas

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Sérgio Sousa Pinto / Facebook

O deputado do PS Sérgio Sousa Pinto lança duras críticas ao presidente da Assembleia da República no âmbito da definição dos deputados que integrariam a lista de vacinação prioritária, acusando Ferro Rodrigues de ter usado das “liberdades de um extrovertido tribuno da primeira fila do plenário”.

As críticas de Sousa Pinto a Ferro Rodrigues surgem como Post Scriptum num artigo de opinião intitulado “Memórias de Sangue”, a propósito da morte de Marcelino da Mata, e que foi publicado na edição impressa do Expresso.

Em causa está a forma como o presidente da Assembleia da República (AR) definiu a lista prioritária de deputados que deveriam receber a vacina contra a covid-19.

Na altura, alguns dos que foram escolhidos para essa lista, recusaram integrá-la, como foi o caso de Sousa Pinto, e Ferro Rodrigues acusou-os de serem “ainda mais populistas do que os populistas”.

“O Presidente da Assembleia da República, deputado primus inter pares, deve tratar os colegas, de todas as bancadas, com o respeito que lhes é devido e que, com toda a justificação, deve reclamar para si próprio, estando limitado nos seus poderes de adjectivação alheia”, critica agora Sousa Pinto.

“Se esta evidência não lhe é acessível e prefere usar das liberdades próprias de um extrovertido tribuno da primeira fila do plenário, expõe-se à crítica de quem tenha uma diferente compreensão do que sejam as suas responsabilidades institucionais enquanto Presidente da AR”, escreve ainda o deputado socialista.

Sousa Pinto nota que desconhecia que integrava a lista de vacinação prioritária e aponta que se Ferro Rodrigues não tivesse distinguido entre deputados “essenciais e não-essenciais”, isso “chocaria com a pressa de alguns em acederem à pica salvífica com a maior brevidade”, brevidade essa que “reclamava um critério”.

Após a sua postura no processo, Sousa Pinto conclui que haverá agora quem se sinta à vontade para tratar Ferro Rodrigues “como um actor político igual entre iguais, desinteressado das suas obrigações de representante do todo”.

ZAP //

1 Comment

  1. Já levaram a vacina. Agora é metê-los na linha da frente a servir de apoio aos médicos e enfermeiros. Já que como parlamento não servem para nada. Com a disciplina de voto. Só lá tem de estar um, todos têem de votar no mesmo…

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