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Sobrinho recupera milhões graças a guerra entre juízes

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José Sena Goulão / Lusa

O juiz Carlos Alexandre

O juiz do Tribunal da Relação de Lisboa, Rui Rangel, determinou a devolução de 30 imóveis avaliados em milhões de euros ao ex-líder do BES Angola, Álvaro Sobrinho, anulando assim uma decisão do colega Carlos Alexandre num acórdão polémico.

O juiz Carlos Alexandre tinha decretado o arresto de 30 imóveis de Álvaro Sobrinho, no âmbito do caso BES, em que o empresário angolano é suspeito de burla e de branqueamento de capitais.

Rui Rangel reverte agora aquela decisão, considerando que a investigação ao ex-líder do BESA se baseia “numa mão cheia de nada”, cita o Correio da Manhã.

O jornal teve acesso ao acórdão do juiz da Relação e constata que este está cheio de “recados” a Carlos Alexandre, frisando, nomeadamente, que os investigadores do Ministério Público “se socorrem deste procedimento de arresto, em cascata, repetindo-o até à exaustão (…) sempre com maus resultados”.

O Correio da Manhã aponta ainda que esta decisão de Rangel surge depois de se ter noticiado que Carlos Alexandre validou escutas telefónicas, no âmbito do caso Vistos Gold, que motivaram uma participação do Ministério Público contra Rui Rangel ao Conselho Superior da Magistratura.

suspeitas de que Rangel recebeu pagamentos indevidos para redigir códigos jurídicos em Angola, o que vai contra os requisitos de ética que os magistrados estão obrigados a cumprir. O juiz da Relação arrisca, deste modo, um processo disciplinar.

ZAP

10 Comments

  1. Este Rangel é um grande vigarista. Como é possível esta pessoa exercer a sua profissão como juiz quando ele é do pior que pode haver. Este sr. é 1 exemplo p/ todos os q estão ligados ao crime. EStamos bem servidos não á duvida. EStamos numa ANARQUIA, FASCISMO o que queiram chamar mas isto não é para bem do povo nem do país.

  2. Vergonha de justiça a deste país do faz de conta, juizes contra juizes é o máximo da podridão, e logo esse “artista” Rui Rangel com grandes negociatas em Angola onde nasceu, de que estavam á espera?……pouca vergonha!!!!!!o poder dos ricos e poderosos é realmente muito grande.

  3. Este juiz cedo ou tarde estará a contas ele próprio com a justiça. Alias já esteve num caso de dividas em que foi condenado, alias mais do que um ( um numa oficina de mecânica 32000 euros e uma clínica estética mas um milhar ) Quando um juiz não paga o que deve e se precisa avançar para tribunal, dá para ver o tipo de pessoa que é. A deontologia devia fazer com que casos destes ditassem o afastamento.

  4. O meu pai tinha um amigo, por sinal casado com a melhor amiga de infância de minha mãe, que tendo sido colocado como Juiz Corregedor na mesma cidade e tendo alugado uma casa na mesma rua dos meus pais nunca os visitou. Era outros tempos, eram outros Senhores.
    RR não perde oportunidade e fazer um bico como comentador. Será que umas horinhas extra não tornariam os Processos tão céleres quanto foi o caso do Sobrinho?

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