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O sistema de saúde dotou a Alemanha de armas para combater a pandemia

No dia 17 de abril, as autoridades sanitárias da Alemanha anunciaram ter a pandemia de covid-19 sob controlo.

Cada país ditou as suas regras para conter a disseminação do novo coronavírus e a Alemanha não foi exceção. Neste país, medidas como o distanciamento social foram respeitadas, mesmo quando as restrições começaram a ser aliviadas, fazendo da Alemanha o país que melhor soube lidar com o vírus.

Jens Spahn, ministro Federal da Saúde, elencou, no início do mês, as vantagens que favoreceram a Alemanha nesta pandemia. Num artigo publicado pelo Fórum Económico Mundial e pelo Project Syndicate, o governante destacou o sistema de saúde alemão e o acesso à assistência médica como os principais alicerces que permitiram que os casos mais ligeiros de infeção fossem tratados fora dos hospitais.

Ajudou também o facto de a Alemanha não ter sido o primeiro país a ser afetado, dando-lhe tempo de preparação, permitindo acrescentar 12 mil camas nos cuidados intensivos, que passaram a contar com um total inédito de 40 mil.

Os laboratórios capazes de testar o vírus são outro dos pontos-chave, que permitiram aos muitos especialistas investigarem no terreno – o que pode explicar a razão de o primeiro teste ter sido desenvolvido em território alemão.

Segundo o Expresso, a Alemanha tem capacidade de realizar um milhão de testes de diagnóstico por dia e vai em breve ser capaz de fazer cinco milhões de testes a anticorpos por mês.

“Muitos testes é como uma lanterna no escuro. Sem ela veem-se apenas matizes de cinzento, com ela veem-se de imediato detalhes nítidos“, sublinhou Spahn.

Com uma população de 83 milhões, a Alemanha regista 187.671 casos diagnosticados de covid-19 e um total de 8.870 óbitos associados à doença.

ZAP //

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