O ex-primeiro-ministro anunciou que tenciona escrever um novo livro, sobre a dissolução do seu Governo em 2004, como resposta ao segundo volume da biografia de Jorge Sampaio.
Depois de ter desafiado o antigo Presidente da República para um debate televisivo, para debater o assunto “civilizadamente”, eis que Santana Lopes anuncia agora que vai escrever um novo livro sobre a dissolução do seu Governo, no ano de 2004.
A novidade foi dada em entrevista à Renascença e serve como resposta ao segundo volume da biografia de Jorge Sampaio, no qual o ex-chefe de Estado diz que se fartou de Santana como primeiro-ministro porque “estava a deixar o país à deriva”.
Em declarações à rádio, o ex-líder do PSD argumenta que Sampaio só tomou essa decisão para abrir caminho à eleição presidencial de Cavaco Silva. “Estou convencido que essa foi a principal razão”, afirmou.
O atual provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa afirma que o ex-chefe de Estado “estava muito empenhado” nessa eleição e diz mesmo que chegaram a falar disso. “O sistema queria Cavaco Silva”.
“O sistema dos poderosos era mais amigo de Jorge Sampaio do que meu amigo”, afirmou ainda Santana.
O segundo volume da biografia de Jorge Sampaio, com um total de 1.063 páginas, é da autoria do jornalista do Expresso José Pedro Castanheira, será lançado a 20 de março e apresentado a 7 de abril.
Nós (os poderosos), queremos gajos que façam o que se lhes diz.
Quando aparece um como este, que tem a mania que tem ideias próprias, a gente manda os jornais e tvs dar cabos deles, porque a pandilha acredita em tudo o que eles lhes dizem, hahaha! E ele é destruído! A menos que tenha um estomago de aço. É assim, sempre foi assim, e continuará a ser assim, mas com aperfeiçoamentos: Agora, até já estão todos programadinhos pela escola a não duvidar das tvs e a duvidarem (e se possível aniquilarem) dos que falam diferente. E a pensarem todos por igual. Yupi! E vivam também as praxes.
Sem dúvida snoop! Ainda vivemos condicionados pelos senhores feudais, e eles manipulam os meios para alcançar os fins.
Para abrir caminho a Socrates, não Cavaco…
Ele bem dizia que ia andar por aí. Que diabo. Nunca mais se reforma. Irra.
Está gagá como sempre esteve. Ainda me lembro do desastrado discurso na tomada de posse, premonitório da trapalhada que se seguiu.