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“Errar é humano”. Rui Moreira defende Medina das críticas (mas garante que no Porto não aconteceria algo semelhante)

Rui Moreira / Facebook

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira

Depois de Fernando Medina se ver envolvido no casos dos dados dos ativistas russos, Rui Moreira vem defender o seu homólogo dizendo que este não deverá abandonar a autarquia lisboeta.

Em entrevista à TVI24, o Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, defende Fernando Medina das críticas que lhe têm sido feitas desde que estalou a polémica sobre os dados dos ativistas russos.

“Não acho que o dr. Fernando Medina se deva demitir por isto, a não ser que o dr. Fernando Medina sinta intimamente que foi responsável por aquilo que foi praticado pela Câmara Municipal de Lisboa”, afirmou o recandidato à autarquia da Invicta.

Neste sentido, Rui Moreira questiona mesmo os que pedem a saída do presidente da Câmara Municipal de Lisboa se “estão preparados para se demitirem” a primeira vez que “um funcionário que deles dependa cometer um erro”.

O autarca portuense admite que “as coisas correram mal” neste caso e “houve erros que foram cometidos”, mas frisa que “um presidente de câmara não pode acompanhar tudo o que se passa num município, é absolutamente impossível”.

O recandidato à presidência da câmara considera que Medina é “uma pessoa à prova de qualquer suspeita” e que “ninguém pode dizer que o presidente seria capaz de ser um delator. Seria uma coisa absolutamente impensável”.

“Aconteceu, eu vi o dr. Fernando Medina na televisão fazer uma declaração muito ponderada, em que pediu desculpa. O dr. Fernando Medina deu a cara por atos que foram praticados naquilo em que ele está no topo da pirâmide”, relembrando assim que já foram assumidas responsabilidades políticas.

Errar é humano, mas temos é de ter a certeza de que não houve má intenção. E tenho a minha convicção de que quer o dr. António Costa quer o dr. Fernando Medina nunca fariam coisas destas intencionalmente”, afirmou Rui Moreira.

Ainda assim, o autarca garante que no Porto que nunca aconteceria algo semelhante, uma vez que a Câmara Municipal do Porto “delegou na Polícia Municipal a competência para proceder à notificação das manifestações”.

Ana Isabel Moura, ZAP //

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