A duas semanas do final do prazo de entrega das declarações do IRS, contribuintes continuam a aguardar o reembolso — alguns, há mais de dois meses.
O processamento das declarações do Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) está demorado e a prolongar a espera pelos reembolsos de alguns contribuintes, avisa o Correio da Manhã esta segunda-feira.
Apesar de o Governo prever 15 dias para a entrega automática dos reembolsos e 20 dias para os restantes casos, há contribuintes que se queixam uma espera de até dois meses e meio, após verem a sua simulação de declaração dada como “certa” já em inícios de abril.
“Nunca esperei tanto tempo”, garantiu uma contribuinte ao jornal, que questionou o Ministério sobre os atrasos nos processamentos, não tendo obtido qualquer resposta.
Muitos dos contribuintes receberam alegadamente menos do que aquilo que foi previsto na simulação e algumas notas de cobrança do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) relativo a 2022 exigiam valores superiores, na primeira prestação (paga em maio), ao devido pelo ano completo. Segundo o CM, algumas notas de cobrança do IMI só chegaram aos proprietários depois do início de maio.
Os contribuintes têm de entregar a declaração até ao final deste mês de junho, mas o prazo para o reembolso estende-se até 31 de agosto, desde que o documento tenha sido entregue até 30 de junho.
Atualmente já foram entregues mais de cinco milhões de declarações, de acordo com o portal das Finanças.
É mais importante enviar dinheiro para a Ucrânia, para a TAP e para o BES e para os políticos andarem a passear e a ver futebol pelo mundo fora do que devolver aos portugueses o que é deles.