De acordo com uma nova investigação, a alimentação de cães e gatos em Portugal emitirá anualmente cerca de 1,5 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa.
Um artigo científico recentemente publicado na PLOS One realça que a produção de carne para alimentar os 163 milhões de cães e gatos nos Estados Unidos (um animal por cada duas pessoas) emite 64 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa. Isto significa que a ração destes animais emite tanto quanto 13,5 milhões de carros – perto do triplo dos automóveis em circulação em Portugal.
Mas, em Portugal, a proporção de cães e gatos é menor. Estatísticas de 2015 apontam que há cerca de 3,9 milhões de cães e gatos, o que corresponde a pouco mais de um animal por três pessoas.
No entanto, a sua pegada ecológica ainda é considerável. Segundo a Visão, adaptando os resultados do estudo para a realidade nacional, a ração para os cães e gatos das famílias portuguesas emitirá 1,53 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa – tanto quanto 212,5 mil pessoas, ou quase metade da população da cidade de Lisboa.
O estudo avança ainda que a alimentação de cães e gatos pode corresponder a 25% a 30% dos efeitos ambientais da produção de carne, “em termos de uso da terra, água, combustíveis fósseis, fosfatos e biocidas”.
Gregory Okin, professor do Departamento de Geografia da Universidade da Califórnia, estima que estes impactos deverão crescer no futuro. “À medida que a posse de animais de estimação aumenta em alguns países em desenvolvimento, especialmente na China, e as tendências continuam na direção de dar aos animais alimentos com maior conteúdo e qualidade de carne, globalmente, a propriedade de animais de estimação aumentará os impactos ambientais das escolhas alimentares humanas.”
Por isso, para o bem do planeta, o investigador sugere que se diminua a quantidade de cães e gatos, a favor de animais mais pequenos.
“Reduzir a taxa de posse de cães e gatos, talvez a favor de outros animais de estimação que ofereçam benefícios emocionais e de saúde semelhantes, reduziria consideravelmente esses impactos. Esforços simultâneos em todo o setor para reduzir a sobrealimentação, reduzir o desperdício e encontrar fontes alternativas de proteína também reduzirão esses impactos”, afirmou.
Para bem do planeta deviam era de reduzir o número de pessoas, principalmente, daquelas que só vieram ao mundo para conspurcar e cometerem crueldades e crimes contra animais e crianças, idosos……………….
Mais gazes transmitem os tubos de escape dos carros e ninguém reduz o número de viaturas, pois não?
Se bem que há muitas rações para aí, em especial as dos supermercados (Que muita gente rica, bem vestida e com bons carros compram!!!!) Que não prestam para nada, são autênticos venenos!
Agora reduzir o número de animais de estimação? Nunca! Tremendo disparate! Com tantos animais abandonados e a precisarem de serem adotados é um crime tal afirmação!
Não punem a sério essas bestas que maltratam e abandonam os animais, não fazem campanhas de vacinação e esterilização para poderem evitar que nasçam mais animais para depois andarem abandonados e a passar fome e as associações têm a lotação esgotada porque são mais os que abandonam do que adoptam e vem-me estes anormais dizer para reduzir o número de animais de estimação?
Quer dizer, o ser humano anda há décadas a poluir e a destruir o planeta e agora os animais é que são culpados?
Cada avião que descola sabem quantos gazes liberta para a atmosfera? Milhares!!!! Milhares! Milhares! Milhões!
E reduziram o número de aeronaves? Não!
Quem fez tal afirmação, uma autêntica afronta devia de ser preso pois tais palavras são um autêntico crime!
Querem ajudar a salvar o planeta? Não comam carne! E deixem os animais em paz!
Concordo com você. A maneira como o pesquisador coloca é perigosa. Dá a entender que devemos banir esses animais (inocentes) favorecendo outros. Vai ser uma espécie de caça às bruxas só que com cães e gatos!
Primeiro o ser humano tira o animal da natureza, domestica, deixa a população ficar elevada em números por não ter controle, abandonam como se não tivessem responsabilidade nenhuma e agora colocam-no como praga.
Praga é o ser humano. Mas não se pode dizer isto porque somos uma sociedade antropocêntrica e por questões religiosas. Daí, tudo o que vem do ser humano é justificável e bom. As demais espécies que se danem. E essa preocupação com a emissão de gases dá-se porque há preocupação direta com o ser humano caso contrário, estariam totalmente indiferentes ao meio ambiente.
A espécie humana não presta mesmo. Com raríssimas exceções encontro indivíduos com bom senso.
Bem, isso é bem coisa de português, mesmo. Por que os senhores cientistas portugueses não dão uma atenção para as diversas usinas hidrelétricas espalhadas pelo mundo. O que eles sugerem? Que matemos nossos animais de estimação? E a ração produzida para frango e todo tipo de gado de corte? Não causa efeito estufa, também? Os senhores cientistas portugueses já perceberam o tamanho do lago artificial que a Hidrelétrica de Itaipu produziu? E por acaso isso não causou nenhum impacto no clima, desde 1983. Eu digo que sim, e sem fazer pesquisa, mas sentido no próprio corpo, porque a cada ano o verão no sul do Brasil é mais intenso e praticamente não há inverno. Tenho dito e escrito!
Apenas uma ressalva. Creio que o “gênio” que sugeriu tal troca insana, irracional e inócua é um pesquisador da Califórnia.
No mais, concordo com suas palavras.
A Universidade da Califórnia é portuguesa?!
Se nem ler uma noticia sabes…
Concordo com todos os comentários anteriores. O ser humano poluindo é matando o planeta de todas as formas e por muitos anos e agora a culpa é dos animais??!!!!!!! É sério??!!!! Eles são uma benção, isso sim. É nós, “humanos” é que somos o câncer do planeta.
Estão reclamando da ração dos animais, mas não pensam em deixar de andar carro. Vocêss calcularam quanto um ser humano é prejudicial ao meio ambiente?