A sondagem mais recente da Pitagórica confirma a tendência para encurtar a vantagem do PS sobre o PSD nas eleições legislativas de 6 de outubro, com o partido de António Costa a ficar com 37,6% e o de Rui Rio com 27,7%.
São agora 9,9% os pontos percentuais que o PS para lá do PSD — uma margem confortável mas ainda assim a menor desde que a Pitagórica iniciou esta sondagem em abril deste ano. Este é simultaneamente o melhor momento do PSD e o pior do PS, numa sondagem que foi feita já depois de ter sido divulgada a investigação em torno do escândalo das golas da Proteção Civil, pelo qual o ex-secretário de Estado da Administração Interna, Artur Neves, foi constituído arguido.
Além disso, 64,3% dos inquiridos responderam que não querem uma maioria absoluta. Esta é uma tendência partilhada até pela maior parte do eleitorado socialista, do qual 56,6% preferem que o partido de Costa governe sem ter maioria na Assembleia da República.
Ao mesmo tempo que o PS perde, tanto a CDU como o Bloco de Esquerda sobem. A coligação liderada por Jerónimo Sousa surge agora com 7,6% e o partido de Catarina Martins chega aos 10,4%, quebrando pela primeira vez nesta sondagem a barreira dos 10,22% que aquele partido conquistou nas eleições legislativas de 2015, segundo Observador.
À direita, além da subida do PSD, há a descida do CDS. De acordo com a Pitagórica, o partido de Assunção Cristas poderá ficar-se pelos 4,7%.
A fechar os partidos com representação parlamentar, está o PAN, com uma previsão de votos a estabilizar em torno dos 3,3% — mais do que o dobro dos 1,39% obtidos nas eleições legislativas de 2015. Sobram ainda a Iniciativa Liberal (0,9%), a Aliança (0,7%), o Livre (0,5%) e o Chega (0,2%).
O número de indecisos ficou praticamente igual: um em cada quatro potenciais eleitores, com as mulheres (28,6%) mais indecisas do que os homens (22,4%), como tem sido regra ao longo de todas as sondagens.
O líder partidário que mais ganha com a exposição mediática é Rui Rio. O saldo é positivo em 16,7 pontos (diferença entre quem melhorou e piorou a sua opinião do líder do PSD). Catarina Martins tem um saldo positivo de 4,1. Os restantes estão em maus lençóis, com saldos negativo: Jerónimo de Sousa (0,5), António Costa (8), Assunção Cristas (11,4) e André Silva (33,3). Os dois últimos pioram a sua avaliação de dia para dia.
O CDS é que é a comédia nacional ahahahahahahahahahah
Ai cristas borrega… Como conseguiste escangalhar um partido!!!!
Até o PAN os apanha, muito bom!
Rio tem feito uma excelente prestação apesar dos comentadores e analistas, na sua grande generalidade, tendenciosamente o puxarem para baixo e Costa para cima. Mas acho que ainda vai a tempo se continuar a subir com ritmo. Cristas é melhor no contacto de proximidade do que nos debates. Veremos o que os próximos dias lhe reservam. Não sei se as sondagens são muito fiáveis ou mais um instrumento de campanha da comunicação social que, aos meus olhos, está muito capturada pelos partidos da esquerda. Espero que, desta vez, os portugueses não se deixem enganar. Contrariamente, ao que se diz no politicamente correto, aos meus olhos, muitos votam muitas vezes com os pés e a pensar nos subsídios ou nas benesses que recebem.
Um comentário de quem muito vê e pouco percebe. Então a Cristas não será boa nos debates?! Até pôs a coitada do bloco a falar de água que evapora nas barragens. Nunca tinha visto uma goleada tão grande num debate como nesse. E depois o Rio. Quem caricatura bem o Rio em debates é o Ricardo Araújo Pereira. Entra como um Leão e logo a seguir é um gatinho a quem só falta pedir desculpa. Manda uma ao Costa e o Costa defende-se. O Rio em vez de contrapôr diz: pois, pois… Enfim, falta de argumentação e apenas espetáculo e conversa de tasca à hora de fecho. Depois confunde termos. Ficou claro que não sabia o que eram consumos intermédios ao querer lá incluir os custos com o pessoal interno. Só asneiras, pouca preparação, embora o estilo convença o povo. Usa a linguagem do povo, diz os disparates do povo e por aí fora. A Catarina Martins tem sido a mais desgraçada nos debates. O Jerónimo parece que quer destronar o Cavaco no papel de múmia. E o do PAN tem um discurso de demagogia barata.
No meio de tudo isto a minha conclusão é só uma: estamos entregues aos bichos e assim continuaremos por mais 4 anos ganhe quem ganhar.
Sempre os mesmos partidos do centrão glutão. Depois a esquerdalha radical a subir!!! Só no Portugal obtuso é que há uma quantidade ANORMAL de esquerda no parlamento. depois queixem-se que isto está na cauda da Europa.
Os portugueses certamente até começam a perceber os conselhos do PS, na Madeira retirar a maioria ao PSD era o objectivo porque tal situação não era a melhor para a região segundo eles, portanto pela mesma óptica uma maioria PS no Continente seria ainda certamente mais desastrosa devido à dimensão territorial.