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Professores representam 25% da despesa com progressões para 2019

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Paulo Vaz Henriques / Portugal.gov.pt

O ministro das Finanças, Mário Centeno

Na semana passada, o Ministério das Finanças anunciou que o encargo total com progressões previsto para 2018 e 2019 era de 773 milhões de euros – destes, cerca de 25% diz respeito às carreiras dos professores.

De acordo com o Jornal de Negócios, que revela os valores nesta terça-feira, os 191 milhões de euros – que representam os 25% – em causa dividem-se em duas parcelas: 165 milhões são para progressões na carreira e os restantes 26 milhões correspondem à vinculação e reposicionamento dos professores, isto é, para a contratação de docentes.

Cada professor terá, na prática, um aumento implícito de 3,6% em 2019, de acordo com as contas das Finanças, um valor superior ao previsto para a Função Pública de 3,1%. simplificando, em cada 100 euros gastos com carreiras, 25 vão para professores.

O diário recorda que as previsões do Ministério das Finanças, liderado por Mário Centeno, não contemplam os gastos que vão decorrer do descongelamento do tempo de serviço dos professores, que tem marcado a agenda mediática com um braço de ferro sem fim à vista entre o Governo e os Sindicatos de professores.

Na semana passada, Governo e sindicatos reuniram sem conseguir alcançar um acordo. O Ministro da Educação anunciou que o Governo vai aprovar um decreto-lei que só vai reconhecer dois anos, nove meses e 18 dias aos professores. Os professores protestaram e mantêm as intenções de greve já em outubro.

ZAP //

3 Comments

  1. Professores representam 25% da despesa, quando a sua percentagem dentro dos funcionários públicos é muito menor. Justiça, Democracia, Igualdade ??? O que é isso ??

  2. E qual é o problema?As progressões foram já aplicadas noutros sectores da função pública portanto terão que ser aplicada a todos os sectores da função pública!Não é progressões para uns e rouba-se anos de serviços a outros!!!

  3. Certamente que o governo está preocupado com o decréscimo do que pode “embolsar”, não espanta por isso as notícias de propaganda a denegrir os professores semanalmente, agora com falsidades sobre a “posição” dos professores na OCDE… RIDÍCULOS

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