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“Um ponto de partida”. Presidente promulga aumento do subsídio de risco das polícias

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Mário Cruz / Lusa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República promulgou, esta quinta-feira, o diploma do Governo que aumenta o subsídio de risco das forças de segurança para 100 euros.

De acordo com a nota publicada na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa “promulgou o diploma do Governo que procede à atualização dos montantes da componente fixa do suplemento por serviço e risco nas forças de segurança auferido” pelos profissionais da GNR e da PSP.

O chefe de Estado admite que, “apesar de ser aquém das expectativas das posições sindicais”, a medida corresponde a “um ponto de partida que melhora a situação preexistente”, lembrando que se trata de um “domínio em que são antigas e justas as reivindicações das forças de segurança”.

O Conselho de Ministros aprovou, a 3 de setembro, a atualização do subsídio de risco dos profissionais das forças de segurança para 100 euros, uma matéria que gerou um diferendo entre os representantes dos profissionais destas forças de segurança e o Governo.

O subsídio de risco é uma das principais e mais antiga reivindicação dos polícias e a atribuição deste suplemento está prevista no Orçamento do Estado deste ano, numa decisão dos partidos da oposição e não do Governo.

Na altura, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e que tem a tutela das forças de segurança, explicou que o vencimento de todos os profissionais das forças de segurança tem uma remuneração base, à qual acresce um complemento de serviço e risco, que tem uma base percentual variável e que corresponde a 20% da remuneração base e um valor fixo que até agora era de 31 euros.

“A bem da justiça e de privilegiar aqueles que têm justamente remunerações mais baixas, a opção do Governo foi por não tocar na componente percentual e reforçar, ou seja, mais do que triplicar, passando de 31 para 100 euros, a componente fixa”, sustentou o governante.

Os elementos da PSP e da GNR têm reivindicado um subsídio de risco idêntico ao da Polícia Judiciária (PJ), que é de cerca de 340 euros mensais.

ZAP // Lusa

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3 Comments

  1. …se melhoram a situação e ainda se queixam, podem sempre ir para o privado e deixar os lugares disponíveis para outros que não se importem de receber mais 100€ acrescidos de 20% do salário base com o qual aceitaram trabalhar. Respeito a profissão das autoridades, mas na grande maioria das vezes que testemunho a sua actuação, esta é absolutamente vergonhosa, mesmo considerando que a “lei” protege mais o infractor que o polícia o que está obviamente errado, no entanto é uma profissão que cumprem por opção, e que tem deveres, se não os querem cumprir, não seguem a profissão. Quero sinceramente acreditar que existem bons profissionais nas polícias, e é por esses que respeito esta profissão.
    Acho também que é um absurdo a PJ ter a componente fixa do subsidio diferente das outras polícias.

    • “Respeito a profissão das autoridades, mas na grande maioria das vezes que testemunho a sua actuação, esta é absolutamente vergonhosa…”
      Porque será que os bandidos têm todos este discurso?!
      Comigo, salvo raríssimas excepções – que conto pelos dedos das mãos em mais 20 anos (e faço o país de norte a sul) – a sua actuação é exemplar.
      Há gente que arranja problemas com tudo e todos e, claro que culpa é sempre dos outros…

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