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Presidente de Israel encarregou Netanyahu de formar novo Governo

D. Myles Cullen / CJCS

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu

O Presidente de Israel encarregou o primeiro-ministro cessante de formar um novo Governo, depois das eleições legislativas que prolongaram o impasse político no país do Médio Oriente.

“A responsabilidade de formar o próximo Governo é concedida ao primeiro-ministro e líder do Likud, Benjamin Netanyahu“, declarou a Presidência em comunicado.

Logo depois deste anúncio, Netanyahu pediu a Benny Gantz, líder da coligação centrista Azul e Branco, para se juntar ao seu partido num Governo de união nacional.

A comissão eleitoral israelita tinha previamente divulgado os resultados definitivos das legislativas de 17 de setembro, que dão mais um deputado ao Likud do que anteriormente, mas não alteram a situação de impasse político em Israel.

O Likud, de direita, consegue assim 32 deputados, enquanto a coligação centrista Azul e Branco fica com 33 lugares no Parlamento (Knesset, 120 assentos). A maioria no Knesset é conseguida com 61 deputados, e as alianças permitem a Netanyahu um total de 55 deputados e a Gantz 54.

Dez dos 13 deputados eleitos pela Lista árabe unida, a terceira força política após o recente escrutínio, comprometeram-se em apoiar a candidatura de Gantz para primeiro-ministro, mas sem se comprometeram a participar no próximo Governo.

O chefe de Estado tem defendido um governo “estável” e de união e realizou no domingo e segunda-feira consultas com os partidos eleitos para o Parlamento para conhecer as suas recomendações sobre a escolha da pessoa que será encarregada de formar um futuro Executivo.

Gantz e Netanyahu apelaram ambos a um governo de união, mas cada um deles quer liderar a eventual coligação.

As anteriores Legislativas, em abril, tiveram um resultado semelhante e Netanyahu não conseguiu formar Governo, o que levou à dissolução do Parlamento e à realização do escrutínio da semana passada.

O presidente Rivlin prometeu tudo fazer para evitar uma terceira eleição.

// Lusa

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