Portugal continua sem receber cerca de 1000 ventiladores adquiridos à China, com o intuito de duplicar a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos casos mais graves de Covid-19. Os aparelhos tardam em chegar e o Governo já fez um contrato de milhões com a TAP para os ir buscar.
No passado dia 12 de Abril, a ministra da Saúde, Marta Temido, reconheceu que o material adquirido à China, incluindo ventiladores e equipamentos de protecção, estava atrasado. “Na China, os regulamentos sobre transportes mudaram, obrigando a novas autorizações que estamos a diligenciar por obter, que demoraram alguns dias, e isso atrasou o transporte”, salientou Temido.
Além das questões burocráticas, há ainda uma “guerra secreta” por ventiladores entre os vários países, dada a elevada procura para responder à pandemia de Covid-19.
Certo é que dos 1151 ventiladores que Portugal adquiriu à China, apenas “73 já se encontram em Portugal”, apurou o Correio da Manhã (CM) junto de fonte oficial.
O jornal salienta que o Ministério da Saúde espera que “cheguem ao nosso país outros 48 aparelhos na próxima quarta-feira, mas nada é certo“.
Segundo as contas do CM, cada ventilador custa a Portugal cerca de 18.200 euros. No total, a encomenda de 1151 aparelhos deverá custar mais de 20,9 milhões de euros.
O Público já tinha anunciado, há cerca de duas semanas, um atraso na entrega de equipamentos vindos da China. De acordo com o jornal, até 17 de Abril só tinham sido entregues à Embaixada de Portugal em Pequim 65 ventiladores.
Alguns desses ventiladores que chegaram a Portugal, têm botões em mandarim.
Antes da pandemia, Portugal tinha 1142 aparelhos de ventilação invasiva nos hospitais do SNS. O objectivo da encomenda à China pretendia duplicar a oferta.
Entretanto, para tentar agilizar a entrega de equipamentos vindos da China, a Administração Central do Sistema de Saúde assinou com a TAP contratos por ajuste directo no valor global de 2,17 milhões de euros, conforme avança o Expresso.
O semanário cita contratos celebrados a 1, 8, 11 e 28 de Abril para o frete de aviões da TAP. “São três contratos de 622 mil euros (cada um relativo a dois voos Lisboa – Pequim – Lisboa) e um quarto contrato no valor de 311 mil euros (para um voo para a mesma rota)”, explica o Expresso.
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Que rica mina para a China e ainda por cima com botoes em Mandarim, vale tudo. Oxalá, que nao se prove um dia, que o virus foi fabricado/feito/erro ou outra causa mal explicada, culpa da China que a meu ver já suspeito ha muito.
Nao haverá em mais nenhum lado do mundo ventiladores capazes e com instruçoes em Ingles pelo menos ou interessa pagar favores outrora recebidos?
Ter os botões em mandarim é o menor dos problemas, basta colocar outro na língua que se quiser. O tamanho dos botões é standard. E numa linha de montagem, que ainda por cima deve estar um caos, não admira.
Quanto a culpas, não existem dúvidas que têm. Pelo menos o não terem divulgado mais cedo, o que nem no seu território fizeram. O medo dos chefes…. e de perderem o “tacho”, explica muito.
Quanto a existir mais nenhum lado no mundo a fabricá-los e a exportá-los, acredito que assim seja. Quem os tiver, primeiro vai prevenir-se. Mas nós não estamos já a fabricar? Ainda vão sucatear muitos, se os números se mantiverem controlados!
Penso que sim, pelo menos as noticias assim o disseram, quanto ao estar em mandarim eu sei que se colocam outros, mas é preciso saber as instruçoes de manuseamaento nao é só colocar botoes; estas sao maquinas sofisticadas. Eu referia-me a falta de digamos consideraçao tacto ou chame-se o que se quizer pois eles elementarmente deveriam vir se nao em Portugues pelo menos em Ingles.
A China não faz cópias em força de tudo o que “mexe” no mundo.
Portugal que os copie, excepto o mandarim.
Temos universidades que baste para isso, e indústria capaz.
Mas como somos da União, não podemos copiar, depois vamos gastar milhões em cópias de material da própria China.
Ou vão afirmar que é patente própria, até pode ser uma patente com uma ligeira alteração.
Somos um povo com capacidade incrível, por outro lado não se entende como chegamos a este ponto….
Eu não compreendo, mas também sou Zé Povinho, inculto e “Burro”.
Enfim….
“Portugal desespera…”
Mais um título à CM… claro que qualquer título como “Portugal ainda espera…” faria mais sentido mas não era a mesma coisa!…
Portugal não desespera porque, felizmente, a maioria dos ventiladores existentes em território nacional estão parados por não serem necessários.
Caro leitor,
O título fica de facto mais correcto com a expressão “à espera de”. Alterado.
Muito obrigado por terem considerado e aceitado a minha sugestão.