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Negócios em Portugal renderam a Isabel dos Santos 500 milhões de euros

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Tiago Petinga / Lusa

A empresária Isabel dos Santos, filha mais velha do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos

Numa altura em que foi notícia que Isabel dos Santos deve 570 milhões de euros a bancos portugueses, surge também a informação de que a empresária angolana lucrou cerca de 500 milhões de euros com os investimentos no nosso país, em empresas como a Galp, a NOS e o BPI.

As participações de Isabel dos Santos em empresas portuguesas renderam-lhe dividendos de cerca de 500 milhões de euros, de acordo com as contas do Público.

Em causa estão 239 milhões de euros de mais-valias da Galp Energia, 189 milhões da Zon/NOS e 66 milhões do BPI, o que no total dá 494 milhões de euros de lucros com estes negócios em Portugal.

A Galp e a Nos apresentam, nesta semana, os resultados financeiros de 2019, pelo que o valor poderá ainda sofrer alterações.

Isabel dos Santos tem também participações maioritárias na Efacec e no EuroBic, mas está em processo de venda das suas acções.

A empresária, que está a ser investigada pela justiça angolana, tem as suas contas bancárias, em Angola e em Portugal, congeladas, pelo que não se sabe se poderá ou não receber o dinheiro das mais-valias obtidas.

O valor dos lucros de Isabel dos Santos em Portugal está próximo dos 570 milhões de euros que a empresária angolana deve aos bancos portugueses, segundo contas apresentadas neste fim-de-semana. A empresária recebeu empréstimos de 13 bancos nacionais, com especial foco para CGD e BCP que foram os principais financiadores da angolana no âmbito dos investimentos feitos no nosso país.

Entretanto, a justiça angolana ainda não conseguiu notificar Isabel dos Santos no âmbito do processo em que é arguida por suspeitas de desvio de fundos da petrolífera estatal Sonangol, por desconhecer o seu paradeiro.

Empresas de Isabel dos Santos na Madeira em risco de fechar

As empresas de Isabel dos Santos na Zona Franca da Madeira estão em risco de dissolução, estando a ser alvo de processos por não apresentarem contas desde 2016.

“Estamos a fazer o levantamento de todas as sociedades que estão em situação irregular. Esta notificação nada tem a ver com o Luanda Leaks“, refere uma fonte do Registo Comercial e Cartório Notarial Privativos da Zona Franca da Madeira ao Eco.

Em causa estão, nomeadamente, a Niara Holding, que controla indirectamente a Efacec, e a Dorsay que estão a ser alvo de acções administrativas.

As duas empresas têm 30 dias para evitar o encerramento.

ZAP //

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4 Comments

  1. Estes “anjinhos” acordaram Só agora??? É p/ acreditar??? Só quer for LORPA, mas existe portugueses que Não são tapados. Os politicos portugueses sabiam muito bem o que esta gentalha, como eles, andavam a fazer desde sempre. Esta “prince” e o papazinho e irmão são ditadores, fascistas e como todo a gentalha desta laia o que faz é ROUBAR, VIGARIZAR todos e todos, não olham a quem. O q lhes interessa a delapidar países e os politicos/desgovernantes portugueses permitiram que isso tb acontecesse em Portugal. Quem paga os LORP>AS dos contribuintes.

  2. Minha querida Isabelinha, eu continuo a apoiar-te incondicionalmente mesmo não tendo nada. Não tenho, mas não acho que a melhor forma de reagirmos ao nosso infortnúnio é pôr em causa as capacidades e a visão daqueles cujo talento tenham mais do que eu. Não questiono a fortuna do senhor Balsemão, do senhor Belmiro de Azevedo, do senhor Champalimaud, do senhor Amorim e de outros tantos até porque isto não resolve o meu problema. Considero que são absolutamente incapazes todos aqueles que aqui destilam contra ti o seu ódio. Rui Pinto tentou extorquir dinheiro e disso ninguém fala. E se a Doyen lhe tivesse entregue 1 milhão de dólares? Se o Pinto não tinha emprego como é que ele pagava as suas contas? Ou não precisava de pagar o arrendamento de uma casa, de se alimentar, ter computadores, usufruir de internet, energia e água como qualquer um comum mortal? Chamem-me todos os nomes mas não me digam que sou parvo.

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