A Autoridade Marítima Nacional anunciou este domingo a realização de uma operação de fiscalização noturna nas praias da Arrábida, no distrito de Setúbal, durante a qual dispersou ajuntamentos de jovens. Marcelo Rebelo de Sousa admite “medidas mais duras”.
Em comunicado publicado na sua página da Internet, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) explica que esta operação tinha como objetivo de “interceder diretamente junto de aglomerados de cidadãos que se concentravam nas praias da Arrábida”. “Os elementos da Polícia Marítima detetaram dezenas de aglomerados de jovens que se concentravam nos areais, junto de rochedos e vegetação das praias da Arrábida, designadamente no Creio (Portinho da Arrábida), Coelhos, Galapinhos, Figueirinha e Albarquel, em convívio”, adianta a AMN.
A nota acrescenta que a Polícia Marítima de Setúbal “abordou os jovens no sentido de os sensibilizar para o cumprimento das regras” e que estes “acataram as indicações das autoridades e acabaram por dispersar”.
Na mesma noite, a PSP dispersou um ajuntamento de cerca de 200 pessoas no Campo das Hortas, no centro de Braga.
Marcelo admite “medidas mais duras”
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avisou este domingo que esta é a fase de dissuadir e apelar, mas que se for necessário serão tomadas medidas para determinadas localidades ou “mais duras” para impedir ajuntamentos devido à pandemia.
Em declarações aos jornalistas no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, antes de assistir ao concerto comemorativo do 28º aniversário da Orquestra Metropolitana de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre o que será preciso fazer para sensibilizar os jovens para não adotarem comportamentos de risco, como as recentes festas. “A questão aplica-se aos jovens – eu falei nos jovens porque eles podem ser um bom exemplo -, mas aplica-se a todos. Na medida em que for necessário, se for muito necessário, terá de se aplicar medidas proporcionais ao que é necessário”, respondeu.
De acordo com o Presidente da República, esta é a “fase de tentar apelar e dissuadir”. “Mas é evidente que se houver casos pontuais, específicos, em que haja necessidade de tomar medidas para determinadas localidades ou áreas de freguesias ou haja necessidade de tomar medidas mais duras em termos de intervenção das autoridades para impedir ajuntamentos e para responsabilizar por ajuntamentos, multiplicam-se as participações ao Ministério Público e as pessoas percebem – os jovens e não jovens – percebem que começam a ter um problema grave em cima dos seus ombros”, avisou.
Na perspetiva de Marcelo Rebelo de Sousa todos percebem que se está a fazer “uma abertura com cuidado, com cautela para não prejudicar a generalidade dos portugueses”. “Se há minorias, qualquer que seja a idade, que criam problemas à generalidade dos portugueses e não cumprem as regras, terá de se aplicar as regras e o rigor será tanto maior quanto mais for a necessidade de ser rigoroso”, considerou.
ZAP // Lusa
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Ó Marcelo, medidas mais duras?? Vai-te! Isto é pior que uma ditadura! Ide todos pró K@**! Mas que raio de prisão é esta?? Olha Marcelinho… Esta ditadura do anti-social vai acabar mal, as consequências serão graves… podes ter a certeza!