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Polícia identifica terrorista de Londres

O terrorista que ontem matou três pessoas e deixou 40 feridos em Londres, antes de ser abatido pela polícia, foi identificado como Adrian Russel Ajao, de 52 anos, informou esta quinta-feira a Scotland Yard.

A Polícia Metropolitana de Londres afirmou que Adrian Russel Ajao, britânico nascido  no condado de Kent, no sudeste de Inglaterra, já tinha sido condenado por agressões violentas e posse de armas, mas não por questões relacionadas com o terrorismo.

Ajao, que usava habitualmente a identidade falsa de Khalid Masood, não estava actualmente sob investigação policial e não havia informação de inteligência que apontasse no sentido de que estivesse a preparar um ataque terrorista.

A sua primeira condenação remonta a 1983, por “danos criminosos”, e o último antecedente que aparece nas fichas da polícia é de 2003, por posse de arma branca.

As forças de segurança acreditam que Masood era o condutor que se lançou ontem a bordo de um veículo 4×4 contra a multidão que caminhava pela ponte de Westminster, e que apunhalou depois um agente da polícia que protegia o parlamento britânico.

Masood vivia actualmente em West Midlands, o condado do centro de Inglaterra onde se encontra a cidade de Birmingham.

Durante a noite passada, a polícia revistou diversos domicílios em Londres, Birmingham e outros pontos do país, numa investigação que envolveu centenas de agentes e na sequência da qual foram detidas oito pessoas até agora.

A empresa de aluguer de veículos Enterprise confirmou esta quinta-feira que o veículo usado no atentado de ontem contra o parlamento de Westminster foi alugado em Solihull, ao sudeste de Birmingham.

As três vítimas mortais do ataque são o agente Keith Palmer, a mulher de origem espanhola e casada com um português Aysha Frade e o turista americano Kurt Cochran.

Dos 29 feridos no atentado, 12 foram hospitalizadas e 7 estão em estado crítico. Os feridos são 12 britânicos, 3 crianças francesas, 2 romenos, 4 sul-coreanos, 2 gregos, um alemão, um português, um irlandês, um chinês, um italiano e um americano.

// EFE

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