Uma pintura de Claude Monet foi vendida, em leilão, por 99 milhões de euros. Este é um recorde de venda de uma obra do artista alcançado num leilão e uma das dez mais caras de sempre.
Uma pintura da série “Meules” do pintor francês Claude Monet foi adquirida, esta terça-feira, em Nova Iorque por 110,7 milhões de dólares (99 milhões de euros) num leilão organizado pela Sotheby’s.
Este é um recorde de venda de uma obra do artista alcançado num leilão e uma das dez vendas mais caras de sempre. O preço já inclui comissão e taxas.
A tela de 72 por 92 centímetros é parte de uma série pintada por Monet durante o inverno de 1890-1891 em sua casa, em Giverny, na Normandia. Um outro foi vendido em novembro de 2016 pela leiloeira Christie’s, também em Nova Iorque por 81,4 milhões de dólares.
O exemplar é um dos poucos da série “Almiares”, de Monet, que foram colocados em leilão neste século e que ainda é propriedade privada — das 25 obras, 17 estão em instituições públicas, como o Museu Metropolitano de Arte (Nova Iorque), Museu de Orsay (Paris), e o Instituto de Arte (Chicago).
O proprietário que colocou a pintura à venda, um colecionador anónimo, adquiriu-a em 1986 num leilão da Christie’s por apenas 2,5 milhões de dólares. O recorde anterior de venda de uma pintura de Monet foi em maio de 2018. “Nenúfares em flor” foi adquirido por 84,6 milhões de dólares.
Outro protagonista do leilão desta terça-feira foi “Femme au chien”, de Pablo Picasso, cujo valor foi estimado entre 22 milhões e 26 milhões de euros, e que acabou por ser vendido por 49 milhões de euros.
Pintado em 1962, o trabalho é um retrato de seu cão Kaboul e a sua segunda esposa, Jacqueline Roque, com quem foi casado até à sua morte, em 1973. Este é o trabalho de Picasso, depois de 1960, que alcançou o maior preço em leilão.
ZAP // Lusa