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Pequenos acionistas do BES querem arrestar bens de Carlos Costa

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José Sena Goulão / Lusa

O governador do banco de Portugal, Carlos Costa

Um grupo de pequenos acionistas do ex-Banco Espírito Santo deverá avançar nos próximos meses com uma providência cautelar pedindo o arresto de bens dos membros do Conselho de Administração do Banco de Portugal.

Miguel Reis, um dos advogados que representa o Consórcio para a Defesa dos Investidores do BES, grupo que reúne mais de uma centena de pequenos acionistas do ex-Banco Espírito Santo, afirmou ao Diário de Notícias que a decisão foi tomada “numa reunião”, na qual “foram dadas instruções para iniciar esse procedimento”.

Os acionistas querem atribuir aos membros da administração do Banco de Portugal, incluindo o governador Carlos Costa, responsabilidades diretas pela medida de resolução tomada há um ano, que separou o “banco bom” (dando origem ao Novo Banco) do “banco mau”, que ficou a ser gerido por Máximo dos Santos.

O consórcio já avançou com uma providência cautelar, no Tribunal da Comarca de Lisboa, pedindo o arresto de todos os bens do BES, que foi transferido para o Novo Banco.

Além dos pequenos acionistas, também um grupo de lesados do papel comercial do ex-GES avançaram com uma providência cautelar no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa para que a instância obrigue o Banco de Portugal a comunicar aos eventuais interessados no Novo Banco que existem 520 milhões de euros que poderão ser assumidos no futuro por esta instituição.

ZAP

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