Em causa está a manutenção da abstenção dos comunistas na generalidade, disse Jerónimo de Sousa no final de uma reunião do Comité Central do PCP.
Este domingo, o PCP avisou o Governo que ou aceita mudar a sua proposta de Orçamento Suplementar na especialidade ou pode ter “um sério problema”. Está em causa a manutenção da abstenção dos comunistas na generalidade.
Esta advertência em relação à proposta de Orçamento Suplementar para 2020, cuja votação final global está prevista para sexta-feira, na Assembleia da República, foi transmitida pelo secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa, em conferência de imprensa, no final de uma reunião do Comité Central do PCP.
“O PCP absteve-se na fase de generalidade da proposta de Orçamento Suplementar com a ideia de que na discussão na especialidade fosse possível encontrar manifestações de avanço, de garantia de direitos, de proibição de despedimentos e de medidas de proteção social para quem tudo perdeu. Verificamos que muitas destas matérias não estão lá na proposta [do Governo], o que leva a uma preocupação natural”, justificou.
Assim, “se não for alterado” o sentido da proposta do executivo, com reforço das componentes sociais e laboral, então haverá “um problema sério”.
“Não decidimos ainda, mas a nossa decisão passará em concreto pela expressão das medidas que o PS resolva avançar para concretizar esses objetivos. É uma questão de opção, não decidimos e não queremos precipitar o resultado, tendo em conta que ainda está presente a discussão na especialidade”, afirmou, antes de reforçar o aviso.
“Se essas propostas não tiveram expressão, então o PS assume uma grave responsabilidade para encontrar as respostas necessárias que são urgentes para os trabalhadores e para o país”, acentuou.
Na conferência de imprensa, o líder comunista recusou-se a aplicar a expressão “linhas vermelhas” do PCP para a fase de negociação na especialidade do Orçamento Suplementar para 2020.
No entanto, destacou a importância de “acabar com os cortes nos salários dos trabalhadores sob o regime do layoff, a consideração da proibição de despedimentos nesta fase da vida do país e medidas de proteção social, designadamente para desempregados ou trabalhadores por conta própria”.
ZAP // Lusa
o PS compra o voto com a autorização da festa do avante e todos vivem felizes para sempre…
Mas é tão fácil!!! Bast ao pcp pagar todos os impostos que não paga – IRC, IVA, IMI – e de certeza que os trabalhadores já não vão precisar de pagar mais do que já pagam.
O PCP e todos os outros partidos!
E, tal como os partidos, a Igreja e outras seitas que vivem à grande com o dinheiro dos pobres (principalmente pobres de espírito) tem que pagar impostos – já ontem era tarde!!
Pois. Só que o PCP é o maior proprietário deles todos. Um partido que foi sempre contra a propriedade privada, quem diria?? Como conseguiu? Talvez em ocupações selvagens, penso eu de que…!
Chega!
Os portugueses é que têm 1 problema sério com o aumento de impostos porque eles durante o dia fazem-se chateados mas à noite dormem todos juntos. …..