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Partido Comunista angariou 1350 novos militantes (e mais jovens)

Mário Cruz / Lusa

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa

Com a onda de desemprego e da precariedade a pairar sobre a cabeça de muitos portugueses, o PCP está a conseguir angariar novos militantes.

De acordo com o semanário Expresso, os números estão disponíveis no site oficial do partido e na edição de 8 de abril do jornal “Avante!”. Até ao fim de março, houve 1350 pessoas a decidirem filiar-se no PCP, de um total de 5074 contactadas.

Ao jornal, o gabinete de imprensa do partido disse que se deu um reforço significativo das alas mais jovens, afirmando que “os novos membros são das faixas etárias até aos 50 anos” e vindas, sobretudo, de grandes centros urbanos ou do Alentejo: Lisboa, Porto, Setúbal, Évora e Beja.

“Num momento em que, a propósito do surto epidémico de covid-19, se multiplicam os despedimentos e as violações aos direitos dos trabalhadores, torna-se ainda mais claro a importância de uma forte organização e intervenção do partido nas empresa e locais de trabalho”, escreveu o “Avante!”.

O partido assume ao Expresso que os contactos, descritos como “conversas individuais”,  foram feitos em empresas e locais de trabalho, considerando ainda que cumpriu “o seu papel na defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores”.

O PCP tem vindo a sofrer várias derrotas eleitorais. Em outubro do ano passado, nas eleições Legislativas, a CDU passou de 17 para 12 deputados, com uma descida de 444,9 mil votos para 329,2 mil votos, ou seja, menos 115,7 do que em 2015).

ZAP //

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