O parlamento da Ucrânia proibiu esta noite a operação “antiterrorista” anunciada na quarta-feira pelos serviços de segurança e dirigida contra manifestantes extremistas e radicais.
Dos 238 deputados reunidos numa sessão extraordinária da Rada (parlamento ucraniano), apenas dois se recusaram a votar pela proibição da operação, que foi aprovada por nove votos, mais do que os necessários se os 450 deputados com assento parlamentar estivessem presentes.
Alexandr Yakimenko, chefe do serviço de segurança da Ucrânia, tinha anunciado na quarta-feira a decisão de lançar uma operação “antiterrorista” em todo o país, na qual poderia participar o Exército, mas sem especificar a natureza das medidas previstas.
Após várias semanas de calma, Kiev voltou, desde terça-feira, a ser palco de violentos confrontos entre ativistas antigovernamentais e forças de segurança, que já provocaram cerca de uma centena de mortos, segundo médicos que apoiam os manifestantes e 75 segundo fontes oficiais.
Em janeiro, os protestos tornaram-se mais violentos, depois de o governo ter adotado novas leis com o objetivo de controlar as manifestações.
/Lusa
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