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Missas deverão voltar a ser celebradas a 30 de maio

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou, este sábado, o regresso das missas comunitárias a 30 de maio.

Em comunicado, citado pelo jornal Público, a Conferência Episcopal Portuguesa diz que a retoma gradual das celebrações comunitárias da Eucaristia deverá iniciar-se a 30 maio, mas a data “depende ainda da avaliação que o Governo se propõe fazer da situação, nesta primeira etapa do desconfinamento”.

“As Dioceses insulares terão em conta as indicações das respetivas autoridades regionais”, lê-se na mesma nota, acrescentando que serão dadas em breve “indicações comuns sobre aspetos litúrgicos e medidas sanitárias a ter em conta nas celebrações e nos templos, as quais poderão ser utilizadas pelas Dioceses, em coordenação com as autoridades locais de saúde no que diz respeito aos procedimentos práticos”.

O mesmo comunicado nota que as “celebrações dos sacramentos que implicam contacto físico, como as unções, devem ser adiadas para o próximo ano pastoral ou, nalguns casos particulares como o batismo e a unção dos doentes, podem ser realizadas com as devidas cautelas de saúde e normas de segurança”.

Para o sacramento da Reconciliação, por sua vez, “é preciso seguir as normas de segurança de saúde e garantir o devido distanciamento entre o confessor e o penitente, protegendo sempre o inviolável segredo da confissão”.

A CEP recorda que as “catequeses e outras ações formativas continuarão a ser realizadas apenas por meios telemáticos até ao final deste ano pastoral” e que as “procissões, festas, concentrações religiosas, acampamentos e outras atividades similares passíveis de forte propagação da epidemia ficarão adiados para o próximo ano pastoral”.

Por fim, “as igrejas podem estar abertas durante o dia para visitas individuais, desde que se observem os requisitos determinados pelas autoridades de saúde”.

Portugal termina às 23h59 de hoje o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e passa para uma situação de calamidade.

Entre outras medidas, o plano do Governo para continuar a combater a covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

ZAP //

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