A Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo quer recrutar profissionais ligados à saúde, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, higienistas orais e dentistas para realizarem inquéritos epidemiológicos.
Os médicos de saúde pública não estão a conseguir dar conta de todos os relatórios epidemiológicos, principalmente depois de os casos de covid-19 terem disparado na região de Lisboa e Vale do Tejo.
De acordo com Ricardo Mexia, presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Saúde Pública, ouvido pelo Diário de Notícias, “há milhares de inquéritos epidemiológicos para concluir” e, assim, “não é possível interromper as cadeias de transmissão”.
Esta situação levou a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) a lançar um novo recrutamento para profissionais, de preferência da área da saúde, interessados em desempenhar esta tarefa. O recrutamento terá sido lançado esta semana e o seu anúncio já está a ser veiculado através da rede WhatsApp.
“A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo está a recrutar licenciados, de preferência das áreas da saúde (psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, higienistas orais, dentistas…) para fazer inquéritos epidemiológicos. Contratos a termo incerto (até ao fim da pandemia), 35h/semanais e ordenado ilíquido de 1205,48 euros. O currículo deve ser enviado para o e-mail [endereço eletrónico de uma funcionária da ARS]”, lê-se na mensagem que está a circular entre profissionais de saúde.
A mensagem refere ainda que, em “alguns casos, trata-se de teletrabalho, não exigindo a presença em Lisboa”.
Questionada pelo DN, a ARSLVT confirmou que está a decorrer um novo processo de recrutamento. Segundo a região, desde o verão, “têm sido contratadas pessoas licenciadas para o Gabinete Regional de Intervenção para a Supressão da covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo (GRIS), com vista à realização de inquéritos epidemiológicos ou atividades com eles relacionadas”. Até esta altura, já foram contratadas “39 pessoas”.
Neste momento, “encontra-se a decorrer um novo processo de recrutamento que, por estar muito no início, se torna prematuro avançar com mais dados”.
Já o Presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Saúde Pública disse desconhecer este processo de recrutamento. “Acho bem que recrutem, já o deviam ter feito há mais tempo”.
Ricardo Mexia defendeu que “os inquéritos epidemiológicos são uma tarefa complexa que deve ser reservada para profissionais diferenciados“, mas argumenta que, se “outros profissionais fizerem a parte administrativa e os contactos necessários à vigilância ativa, tarefas que não exigem diferenciação, que isso já libertaria médicos e enfermeiros para fazerem o que é essencial nas unidades e no combate à pandemia. A carga burocrática é tremenda”.
Segundo o DN, existem cerca de 350 especialistas em saúde pública, que têm como funções a realização dos inquéritos epidemiológicos através dos quais é possível interromper as cadeias de transmissão. Além disso, colocam em várias plataformas diferentes toda a informação recolhida relativamente aos casos positivos e em vigilância.
Em dezembro, o Ministério da Saúde abriu 462 vagas para a contratação de médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar, Saúde Pública e na área hospitalar.
A-Na maioria dos países europeus (ex. Alemanha e Inglaterra), o critério da prioridade de vacinação contra o Covid é o seguinte: 1º- Maiores de 80 anos; 2º- Maiores de 75 anos; 3º- Maiores de 70 anos; 4º- Maiores de 65 anos e Profissionais da Saúde, ligados à Covid; 5º- Maiores de 60 anos + Profissionais da Saúde não ligados à Covid, e Forças de Segurança e Bombeiros; etc etc
B-Em Portugal foi ao contrário. Começaram com todos os Profissionais da Saúde, e escolheram como exemplo para a TV, um médico de 65 anos. Mas vimos nas reportagens, que os restantes vacinados na mesma altura, tinham 25, 30 ou 35 anos.
C-Eu tenho 82 anos. Atiram-me lá para depois de Abril…
D-Enfim, é o país que temos.
Outra vez a espalhar mentiras??
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Em Portugal, começaram pelos profissionais de saúde e fizeram muito bem!!
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Além disso, colocou no seu comentário vária informação completamente FALSA!
-Na Alemanha:
“Na Alemanha, a estratégia não é muito diferente. Depois de um fim de semana em que foram mostradas imagens dos primeiros vacinados, hoje o número cresce para abranger os residentes e funcionários dos lares de idosos, pessoas com mais de 80 anos e pessoal médico.”
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-No Reino Unido:
“As primeiras 800 mil doses são destinadas a pessoas com mais de 80 anos que estão hospitalizadas ou já têm consultas ambulatoriais agendadas ou doenças crónicas, juntamente com trabalhadores de lares de idosos e profissionais de saúde da linha da frente, numa fase posterior.”
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Com 82 anos já devia saber que, quando não se sabe; pergunta-se – não se inventa!!
Não se esqieçam também de contratar o pessoal das medicinas alternativas!
Boa!
Boa tarde.
Li um artigo “Lisboa e Vale do Tejo recruta profissionais para acelerar inquérito epidemiologico”
Encontro me desempregada e desejava o contacto do Watsapp da funcionária da ARS , para poder candidatar-me.
Agradeço a vossa ajuda.
Cumprimentos
Isilda Gago