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McCain deixou uma farpa a Trump, um elogio a Obama e uma mensagem de esperança

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Philipp Guelland / EPA

O senador John McCain

O senador John McCain morreu este sábado, mas deixou uma carta de despedida aos norte-americanos com um recado para Donald Trump e um elogio a Barack Obama.

Na carta de despedida do senador norte-americano, John McCain despediu-se dos “compatriotas” da “mais incrível república do mundo”. A missiva foi divulgada esta segunda-feira por um dos seus colaboradores, Rick Davis, avançou o Observador.

A maior parte das palavras de McCain são direcionadas aos seus “compatriotas” norte-americanos, a que pediu para não desesperarem “perante as dificuldades dos dias de hoje”, porque “nada é inevitável”. “Os americanos nunca desistem, nunca se rendem, nunca se escondem da história”. Pelo contrário, “fazem história”, escreveu o veterano de guerra.

John McCain relembra o “orgulho americano” com o qual viveu e morreu, elogiando os grandes “valores” que fazem dos Estados Unidos da América “uma nação de valores, e não de sangue e solo”.

“Tornámo-nos uma bênção para a humanidade quando defendemos e fizemos avançar esses ideais, em casa e pelo mundo. Ajudámos a libertar mais pessoas da tirania e da pobreza do que qualquer outro país no mundo em qualquer era da história”, disse.

No entanto, logo depois acrescentou que, durante esse processo, os EUA prosperaram e “adquiriram poder”, um poder que ultimamente foi confundido com outra coisa. É aqui que surge a farpa a Donald Trump. Para McCain, “quando confundimos patriotismo com rivalidades tribais que espalham o ódio, o ressentimento e a violência”, estamos a “enfraquecer a nossa grandeza”.

É preciso que o povo norte-americano se una, apela o senador, que mantém a esperança de que os norte-americanos consigam “sair destes tempos complicados mais fortes do que antes”.

Já muito perto do fim da missiva, o senador, que faleceu aos 81 anos, faz referência ao combate que travou em 2008 frente a Barack Obama – e que perdeu. Foi “um privilégio”, disse, acrescentando que a noite da derrota foi uma das noites em que mais sentiu a “fé inabalável dos americanos”.

“Há dez anos, tive o privilégio de assumir a minha derrota na eleição para presidente dos EUA. Quero terminar esta carta de despedida falando da fé inabalável que senti nos americanos de forma tão poderosa naquela noite. E que ainda sinto hoje”, escreveu.

“Não desesperem”, pediu. “Adeus, compatriotas. Deus vos abençoe e Deus abençoe a América”.

https://twitter.com/MeghanMcCain/status/1034146583615397889

ZAP //

5 Comments

  1. …hum !!! olhem que não… isto é propaganda ronhosa aqui dos jornaleiros !!! a mim parece-me mesmo que a piadola é para o Barac Obama… lol…lol… se o facciosismo matasse, aí a redacção, já tinha ido desta para melhor…vão dar banho ao cão… lol…lol…

  2. Não foi Obama que foi recentemente a África do Sul apoiar o seu presidente que está a extrair propriedades dos brancos (e a promover as suas mortes), claramente usando o tom de pele e o tribalismo como métrica das suas decisões?

    Mas para os globalistas a injustiça, separatismo e racismo só tem uma via.

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