No encontro das direitas, o antigo líder do PSD defendeu o aumento da remuneração dos políticos como uma de quatro medidas para melhorar o sistema político.
Esta quinta-feira, Luís Marques Mendes defendeu o aumento da remuneração dos políticos, sobretudo dos que desempenham cargos executivos, como uma forma de melhorar a qualidade do sistema político.
“Não se trata de salários milionários, mas entre o 8 e o 80 há o 30, o 40 ou o 50”, começou por afirmar. “Mas se queremos uma democracia baratinha pagaremos um preço alto“, alertou o antigo líder do PSD, apontando o exemplo dos autarcas, em particular os dos maiores municípios – o que é hoje uma “tarefa para ricos ou uma aventura para loucos”.
Segundo o Diário de Notícias, Marques Mendes falava na abertura do painel que discute “O Sistema Político e os portugueses”, no âmbito da 1ª convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL), que está a decorrer esta quinta-feira na Culturgest, em Lisboa.
A intervenção do social-democrata não poupou críticas à Assembleia da República e aos deputados, defendendo que tudo o que se tem passado no parlamento é “assustadoramente deprimente“, “fragiliza a democracia” e “alimenta o populismo”.
Marques Mendes afirmou ainda que a “degradação parlamentar” tem-se acentuado de legislatura em legislatura, em termos “políticos, técnicos, intelectuais e até humanos”.
Para o também comentador político, é cerco que há uma “acentuada perda de valores éticos no exercício da política”, e o parlamento tem uma “lacuna grave”, na medida em que não tem “uma verdadeira comissão de Ética”.
Para exemplificar, usou o polémico assunto das supostas presenças dos deputados para afirmar que “todo o país censurou esses comportamentos, menos a Assembleia da República, que se desdobrou em explicações jurídicas” para um problema que é ético.
O ex-líder do PSD sugeriu que os membros do Governo passem a “submeter-se a um escrutínio parlamentar” antes de tomarem posse, como forma de apurar eventuais impedimentos e incompatibilidades no exercício do cargo.
Não tem mais para onde cair de tão imbecil.
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Reduzir o numero de tachistas/políticos para um quarto, desde que fossem minimamente competentes era a medida acertada.
Mas nos professores não fala!
Nos salários do privado que são uma vergonha, para que os patrões continuem a viver sem saber o que é a crise, também não fala!
O dos políticos para a vergonha de trabalho que prestam deveria era descer abruptamente!
Mas quem haveria de ser senão um minorca que nem o tamanho que tem vale para pedir tamanha idiotice!!!
Salário Mínimo Nacional para esta gentalha, sem mais mordomias, para saberem o que é (sobre)viver em Portugal com menos de 600 euros mensais…