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Marcelo não quer crises e lança recados a Passos Coelho

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Tiago Petinga / Lusa

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República anunciou que a sua grande prioridade, para os próximos tempos, é “garantir a estabilidade política e social e evitar crises”. Um aviso deixado por Marcelo Rebelo de Sousa num seminário que tinha Passos Coelho na plateia.

Foi no encerramento do seminário “Portugal: uma estratégia para o crescimento”, que Marcelo solicitou ao Fórum da Competitividade, que o Presidente da República deixou vários recados a Passos Coelho, vincando a ideia de que o país precisa de “estabilidade política e social” e que é necessária “confiança” para que a economia cresça, conforme declarações divulgadas pelo Público.

Com Pedro Passos Coelho na primeira fila, Marcelo repetiu, por mais do que uma vez, que a sua grande prioridade é a “clareza de demarcação de alternativa de Governo”, apontando como objectivo maior “garantir a estabilidade política e social e evitar crises, fomentar a distensão e acalmias colectivas”.

Na véspera do debate em torno do Orçamento do Estado (OE) para 2017, Marcelo ainda alerta o líder do PSD que, sendo necessário que haja “investimento para fazer crescer Portugal”, é preciso assim fomentar a “confiança” na solução de governo.

“O Governo está hoje numa posição menos frágil, mas envolvido num quadro económico de evolução complexa e problemática”, aponta o Presidente da República.

Deste modo, Marcelo sustenta que urge “continuar a estabelecer pontes e defender acordos políticos e sociais de regime a pensar no crescimento efectivo de médio e longo prazo, e insistir na concertação social sem parceiros privilegiados”.

O Presidente da República ainda reforça que é preciso “criar condições para que os dois termos e pólos da presente alternativa governativa, o do Governo e o da oposição, sejam o mais claros e fortes possíveis, para assegurarem aos portugueses caminhos inequívocos de escolha no presente e no futuro”.

“O essencial do trabalho terá de ser nosso”, designadamente “com clareza de demarcação de alternativa de governo”, diz também Marcelo, vincando que não se deve esperar “previsibilidades e ajudas excepcionais do mundo e da Europa”.

Lembrando que a aliança de todos os partidos contribuiu para a eleição de António Guterres como secretário-geral da ONU, Marcelo destaca que “vale a pena, sem escamotear a verdade nem iludir obstáculos, nem afastar a existência de alternativas – que só ganham em serem claras e bem definidas -, acreditarmos em nós próprios”.

O Público menciona ainda que o discurso de Marcelo surgiu a contragosto de “empresários e políticos de direita presentes” no seminário e que aproveitaram para criticar as medidas do governo socialista.

ZAP

6 Comments

  1. Acho bem. É preciso que essa patética ave agoirenta, comece a entender que o interesse de todos nós portugueses, é mais importante que o seu próprio umbigo.

  2. Não é ave agoirenta. Não é preciso ser muito sabio p/ se ver c/ olhos de ver que isto tudo é Show Off = Socrates, mais NADA. Isto parece um baralho de cartas, que se baralha da-se e volta-se a baralhar tira-se e volta-se a dar e assim sucessivamente.
    Não vão em conversas fiadas de politicos de meia tigela.
    Conclusão p/ não haver instabilidade politica vamos aguentar estes srs desgovernantes mais uns anos, quando saírem de lá vamos estar na bancarrota, na penúria e depois vão querer que alguém faça milagres. Ora o milagre das rosas só os xuxas mais ninguém. Quem diz as verdades e tenta alertar das situações que já passamos e vamos continuar a passar leva na cabeça. Tenho pena de ser português actualmente, a cabeça do português é muito PEQUENINA.

  3. Realmente há pessoas com uma cabeça muito pequenina. Talvez seja por isso que têm um memória tão curta.
    Passos Coelho sempre foi uma “nódoa”, um individuo troca tintas sem igual, alguém com uma ” capacidade ” unica de dizer hoje uma coisa e amanhã exactamente o contrário. Tantos, mas tantos, foram os episódios que o confirmam. Nem vamos mais longe, basta recordar o recente triste episódio do lançamento do “livro” de Saraiva, no qual, sem medir consequências como de costume, disponibilizou-se a patrocinar o livro, por via da sua presença ao lado do autor e, quando se apercebeu da “barraca” que tal acto acarretaria, meteu-se ao fresco, com uma “subita indisponibilidade”.
    Não teve, não tem nem terá nunca “estofo” para governar este País. Numa deplorável atitude de subserviência, meteu “veneno” la fora pra poder instalar-se no poder e, de seguida, além do incumprimento absoluto das promessas que tal criatura fez na campanha ( não cortava sub. férias/ natal, disse-o em directo na televisão, e foi logo das primeiras coisas que fez quando se apanhou no poder, ia cortar fundações mas, afinal de contas, ainda as aumentou, que os sacrificios iam ser distribuidos e, afinal, todos os estudos provam que os mais penalizados foram os mais pobres, etc, etc, etc) , ainda vendeu ao desbarato empresas como EDP, PT, CIMPOR, etc, empresas importantes, quer em inovação, quer em projecção externa do País, quer nas receitas que geravam, sem que estas privatizações beneficiassem o consumidor em coisa alguma ( nem em baixa de preços dos serviços, nem em inovação de serviços, tantas vezes apregoadas pelos defensores das privatizações cegas, como esse chulo do Catroga, que ganha 50000€ na EDP, para esses é que foi bom, para o País não ). A somar a isto, mandou para debaixo do tapete os “berbicachos” como Banif, entre outros, para depois dizer que tivemos uma “saída limpa”. Aldrabão igual não há. Não merece qualquer crédito. Realmente há cabeças muito pequeninas que nem percebem o embuste que é Passos Coelho. Pelos vistos o PR percebe.

  4. Coitado do zombie, uns fogem, outros dão noticias que o deixam que nem um sem abrigo, todos querem que se demita mas ele como bom aldrabão que é finge que não vê. Vão ter que pegar-lhe num braço e levá-lo até á porta.

  5. Muitos que votaram em MRS hoje já não o apoiariam tal o populismo de que vem prenhe.
    Quanto a PPC que se saiba ainda continua a presidir ao PSD, maior partido português, vitorioso nas últimas eleições legislativas.
    Cada um que trate da sua vidinha e se mostrem mais pluralistas e democráticos.

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