A Lufthansa reconhece que tinha conhecimento dos problemas psicológicos do copiloto Andreas Lubitz, que despenhou um avião da sua filial low cost, a Germanwings, contra as montanhas dos Alpes, matando 149 pessoas, além dele próprio.
Em comunicado divulgado por vários órgãos de informação internacionais, a companhia aérea alemã salienta que o copiloto informou a sua Escola de Voo do episódio de depressão grave que sofreu e que o afastou da formação profissional.
Esta posição pública da Lufthansa surge após averiguações internas e depois de ter enviado ao Ministério Público de Dusseldorf novos documentos sobre a formação do copiloto e sobre o seu historial clínico, adianta a própria empresa alemã.
Entre os dados disponibilizados pela Lufthansa ao Ministério Público estará uma troca de e-mails entre Andreas Lubitz e a Escola de Voo da companhia aérea, onde o copiloto dará informações sobre a depressão que sofreu em 2009.
Andreas Lubitz terá facultado à Escola de Voo da Lufthansa documentos médicos a comprovar que tinha ultrapassado o problema da depressão e a companhia frisa, no comunicado, que, após a pausa de vários meses na sua formação, ele recebeu o certificado clínico atestando que estava apto para voar.
A Lufthansa disponibiliza-se ainda para conceder o seu “apoio ilimitado” à investigação e facultar todos os dados possíveis para “um esclarecimento rápido e sem obstáculos” do acidente da Germanwings que vitimou 150 pessoas nos Alpes.
ZAP