Antigos membros do Ministério das Infraestruturas “prestam agora contas” na publicação deste livro.
Hugo Mendes e Frederico Pinheiro faziam parte do Ministério das Infraestruturas do Governo actual.
Hugo Mendes era secretário de Estado. Saiu do Governo quando o então ministro Pedro Nuno Santos se demitiu, na sequência do caso Alexandra Reis.
Frederico Pinheiro continuou, passou a ser adjunto do novo ministro João Galamba, mas também foi afastado depois da famosa noite de alegadas agressões no ministério.
Ambos foram ouvidos na comissão parlamentar de inquérito à TAP. Hugo Mendes assumiu alguns erros e revelou que havia “desentendimento forte” entre gestores da empresa de aviação.
Quando foi a vez de Frederico Pinheiro, sem surpresas, o foco não foi a gestão da TAP mas sim a noite da sua demissão. “Fui eu que chamei a polícia, era um sequestro”, contou o antigo adjunto.
Meses depois, a “novela” vai ter um novo episódio. Desta vez num formato diferente: um livro.
Patos desalinhados não voam — por dentro da viagem mais turbulenta da TAP é o nome da obra, anuncia o Expresso.
Logo na capa lê-se: “Estiveram no olho do furacão e foram muitos os que tentaram liquidá-los publicamente. Prestam agora contas, desmontando equívocos e atropelos da feroz controvérsia política em torno da TAP.”
O semanário indica que o livro vai expor críticas a António Costa e ao papel que o primeiro-ministro teve na gestão política da TAP.
Ainda sobre a empresa, também deverão surgir páginas sobre a falta de apoio e de alinhamento dentro do Governo.
Haverá ainda críticas ao processo de privatização da maioria do capital da TAP – com muitos documentos pelo meio.
O foco do livro será a gestão da TAP. Os episódios mais mediáticos, sobretudo à volta de Frederico Pinheiro, vão ser abordados numa nota breve.
O livro será apresentado em Novembro.
Mas os sadistas desgovernamentais insistem em privatizá-la e fazer dela um sorvedor de dinheiros roubados aos portugueses.