Os congressistas do Livre evitaram “o assassinato em público” de Joacine Katar Moreira mas não “o vexame do partido”, referiu Ricardo Sá Fernandes num artigo de opinião escrito esta quarta-feira no Público, no qual considera que o partido “está numa encruzilhada”.
No artigo, citado pelo Observador, o membro da comissão de ética do Livre garantiu que foi ao congresso do partido para tentar “evitar o desastre”, reconhecendo que este não correu bem. “Infelizmente, as acusações à deputada foram renovadas e esta reagiu como o país viu”.
Com o adiamento da discussão sobre o problema, o advogado considera que “evitou-se o assassinato em público”. “Por uma escassa maioria (52 votos contra 50), deferiu-se a discussão do problema para os órgãos a eleger no Congresso. O vexame do partido não foi evitado, mas do mal ainda assim ficou o menos”, escreveu.
Ricardo Sá Fernandes defendeu que “em nenhum partido democrático do mundo se retira a confiança política à sua única deputada por divergências procedimentais e sem lhe dar a oportunidade de se defender” e que “não havia condições nem tempo para poder fazer num Congresso que não fora convocado para esse efeito”.
O advogado apontou que o patido está “numa encruzilhada” porque “ou é capaz de construir as pontes que até agora faltaram ou fica amputado de uma parte de si”.
“O partido deve ter a ambição de ser plural e de absorver várias maneiras de estar na política e na sociedade. Não tem de ter receio de fazer conviver personalidades dissonantes e até contraditórias. Essa é uma riqueza, não uma fraqueza. Com fidelidade aos princípios, é certo, mas sem esquecer que o bom senso e a tolerância são imprescindíveis quando se desce das alturas dos valores para o concreto das pessoas”, acrescentou.
Meu caro Ricardo Sá Fernandes! O ‘Livre’ já era, por isso não faça projectos futuros como fez o seu mano com o Bloco. Pirou-se e hoje está no bem- bom da CML a gozar de bons tachos com assessores e tudo. Portanto, perca as esperanças!!
Faz falta à Direção do Livre uma personalidade com o traquejo, experiência e maduridade deste homem. Uma figura, descomprometida, com sabedoria e sensato que conhece a vida e pefilha de utopias bacocas que mais não pretende senão olhar para o seu peculio. São os esquerdistas do Livre, do BE e outros tantos que promovem a descrença de uma ideologia que se sustenta na justiça social com a criação de riqueza. Não pode haver distribuição quando nada há a dsitribuir. Não sei se vai a tempo mas pelo RSF pode dizer que tentou ensinar alguma coisa aos ineptos da direção do Livre.