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Livre evitou “assassinato em público” mas não “o vexame”, admitiu Ricardo Sá Fernandes

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TempodeAvancar / Facebook

Ricardo Sá Fernandes com Ana Drago e Rui Tavares, todos membros do Livre

Os congressistas do Livre evitaram “o assassinato em público” de Joacine Katar Moreira mas não “o vexame do partido”, referiu Ricardo Sá Fernandes num artigo de opinião escrito esta quarta-feira no Público, no qual considera que o partido “está numa encruzilhada”.

No artigo, citado pelo Observador, o membro da comissão de ética do Livre garantiu que foi ao congresso do partido para tentar “evitar o desastre”, reconhecendo que este não correu bem. “Infelizmente, as acusações à deputada foram renovadas e esta reagiu como o país viu”.

Com o adiamento da discussão sobre o problema, o advogado considera que “evitou-se o assassinato em público”. “Por uma escassa maioria (52 votos contra 50), deferiu-se a discussão do problema para os órgãos a eleger no Congresso. O vexame do partido não foi evitado, mas do mal ainda assim ficou o menos”, escreveu.

Ricardo Sá Fernandes defendeu que “em nenhum partido democrático do mundo se retira a confiança política à sua única deputada por divergências procedimentais e sem lhe dar a oportunidade de se defender” e que “não havia condições nem tempo para poder fazer num Congresso que não fora convocado para esse efeito”.

O advogado apontou que o patido está “numa encruzilhada” porque “ou é capaz de construir as pontes que até agora faltaram ou fica amputado de uma parte de si”.

“O partido deve ter a ambição de ser plural e de absorver várias maneiras de estar na política e na sociedade. Não tem de ter receio de fazer conviver personalidades dissonantes e até contraditórias. Essa é uma riqueza, não uma fraqueza. Com fidelidade aos princípios, é certo, mas sem esquecer que o bom senso e a tolerância são imprescindíveis quando se desce das alturas dos valores para o concreto das pessoas”, acrescentou.

ZAP //

2 Comments

  1. Meu caro Ricardo Sá Fernandes! O ‘Livre’ já era, por isso não faça projectos futuros como fez o seu mano com o Bloco. Pirou-se e hoje está no bem- bom da CML a gozar de bons tachos com assessores e tudo. Portanto, perca as esperanças!!

  2. Faz falta à Direção do Livre uma personalidade com o traquejo, experiência e maduridade deste homem. Uma figura, descomprometida, com sabedoria e sensato que conhece a vida e pefilha de utopias bacocas que mais não pretende senão olhar para o seu peculio. São os esquerdistas do Livre, do BE e outros tantos que promovem a descrença de uma ideologia que se sustenta na justiça social com a criação de riqueza. Não pode haver distribuição quando nada há a dsitribuir. Não sei se vai a tempo mas pelo RSF pode dizer que tentou ensinar alguma coisa aos ineptos da direção do Livre.

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