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Linha de Fundo: Caça ao leão

Crónica ZAP - Linha de Fundo por Teófilo Fernando

Líder desliza e a concorrência aproveita. Faltam nove voltas para a meta. Os números e as frases as semana, visto da Linha de Fundo.

Provar do próprio veneno

  • Moreirense FC (Walterson Silva 90′) 1 – 1 Sporting CP (Paulinho 21′)

O líder foi surpreendido em cima do minuto 90, permitindo um empate feliz para a equipa de Moreira de Cónegos. O leão acabou por ser vítima de um veneno que tem destilado a alguns adversários este campeonato, deixando escapar pontos já muito perto do apito final.

Num jogo em que o Sporting chegou primeiro ao golo, na estreia de Paulinho a marcar, a equipa leonina deixou escapar a vantagem, acabando por sofrer fora de horas. Walterson fez um grande golo e anulou a possibilidade de nova vitória do líder.

O Sporting mostrou mais competência, adaptado a equipa ao que o jogo foi pedindo, vendo dois golos serem-lhe anulados por fora de jogo. A equipa treinada por Rúben Amorim foi lutadora e apresentou um futebol de processos simples, contando sempre com um adversário aguerrido, fechando espaços e anulando a possibilidade de criatividade sportinguista, apresentando-se sólida e sóbria. Antes do intervalo os leões voltaram a marcar por Paulinho, num lance em que Pedro Gonçalves foi apanhado em fora de jogo no início da jogada.

Na procura de dilatar a vantagem, sempre por cima do jogo, o Sporting foi sempre mais acutilante, arriscando mais na procura do golo da tranquilidade. Só não aconteceu pela escassa margem de dois centímetros. Pedro Gonçalves marcou, mas estava dois centímetros adiantado em relação ao último defesa, assim manda o VAR.

Apesar de ter a partida controlada, o líder estava exposto a uma surpresa… o que acabou por acontecer. Walterson foi feliz num belo remate e empatou o jogo. A equipa leonina dominou quase todo o jogo, ficando a sensação que o segundo golo acabaria por acontecer. Foi, portanto, uma desilusão, surgindo de forma inesperada, um balde de água fria, o grande golo de Walterson. Passa agora a ser de oito pontos a vantagem sobre o mais direto concorrente, o FC Porto.

Martínez “el salvador”

  • FC Porto (Sérgio Oliveira 49′, Toni Martínez 90’+5′ 2 – 1 CD Santa Clara (Carlos Jr. 56′)

O desfecho parecia traçado: dois pontos a lamentar para os portistas. Sérgio Conceição foi esclarecedor no final do jogo ao referir que “se tivesse acabado empatado não seria escândalo nenhum.” Num jogo em que os dragões se apresentaram apáticos na primeira parte, mérito para a equipa açoriana, conseguindo dividir o jogo, valendo um coletivo organizado capaz de incomodar e travar a dinâmica do adversário, apostando na pressão alta na saída de bola do FC Porto.

Sérgio Conceição poupou Mbemba, Zaidu e Corona, desgastados das seleções, apostando em Nanu, Diogo Leite e Luis Díaz no onze inicial. Daniel Ramos não pôde contar com Fábio Cardoso e Allano (castigados) e durante a semana perdeu Fábio Oliveira e Anderson Carvalho, por lesões. Faltou entusiasmo ao jogo na primeira metade, os dragões apresentaram dificuldades na construção, jogando ao um ritmo lento. A Santa Clara foi tendo mérito pela forma como ia travando o opositor, sendo capaz de se manter organizado.

No início da segunda parte, sem que Sérgio Conceição tenha feito qualquer alteração, surgiu o lance que abriu o caminho para o primeiro golo do jogo.

Otávio isolou Taremi e este foi derrubado pelo guarda-redes Marco. Sérgio Oliveira converteu e o campeão nacional suspirou de alívio, mas por muito pouco tempo.

Pepe e Marchesín não se entenderam, obrigando Diogo Leite a derrubar na área Lincoln. Carlos Jr. arcou o penálti e fez o empate ao fim de sete minutos. Só na parte final da partida é que o campeão conseguiu aplicar a habitual pressão.

Sérgio Conceição lançou Corona e Fábio Vieira. Depois Francisco Conceição, até arriscar totalmente com Evanilson e Toni Martínez nos minutos finais. O FC Porto insistia, agora com mais qualidade, o Santa Clara resistia, sabendo que estava na hora de sofrer. No último minuto do tempo extra… o castigo severo para os insulares. Com a habitual mestria, Corona entrou na área e assistiu Toni Martínez. O espanhol marcou de cabeça e virou o herói da noite. Assunto resolvido com alguma dose de felicidade à mistura.

Agora, rumo a Sevilha. Venha o Chelsea.

Desperdiçar e sofrer

  • SL Benfica (Luca Waldschmidt 21′) 1 – 0 CS Marítimo

No aproveitar esteve o ganho. Ao primeiro penálti no campeonato para as águias, a surgir a quinta vitória consecutiva na prova, mais uma vez sem golos sofridos, mas num jogo sofrível.

A equipa de Jorge Jesus não foi tão convincente como costuma ser e como o técnico certamente desejaria.

Exibição descolorida do Benfica, que acabou o jogo a sofrer depois de ter criado e desperdiçado várias ocasiões para dar outra alegria ao resultado. Um penálti foi o que bastou, pela primeira vez esta temporada. O lance é mal ajuizado por Luís Godinho. Rafa perde o controlo da bola e ao sentir o contacto de Hermes, perfeitamente normal, cai para o relvado. Não há razão para grande penalidade.

Na primeira parte ficaram evidentes dificuldades de construção, com a equipa encarnada a assumir o jogo e a tentar explorara de várias formas os caminhos para a baliza dos insulares. A primeira metade do jogo foi pouco interessante e jogada a um ritmo baixo.

Com mais posse de bola e a tentar rendilhar o jogo, foram surgindo ocasiões para ampliar, mas sem sucesso. Clara falta de inspiração encarnada, nada feliz na hora de finalizar, acabando por manter vivo o adversário, incapaz de ameaçar o resultado, mas acreditando sempre que bastava um momento para mudar a história do jogo.

Triunfo inequívoco do Benfica, apesar de um jogo mais cinzento do que os últimos realizados pela equipa encarnada.

Liga NOS: A luta pelo pódio e o caminho para a meta

A jornada 25 reduziu a vantagem do líder Sporting no topo da tabela classificativa da Liga, os leões têm agora oito pontos de vantagem sobre o FC Porto, onze sobre o Benfica e doze relativamente ao SC Braga.

Faltam agora nove jornadas para o fim do campeonato. Conheça o calendário que falta aos quatro primeiros classificados da Liga, que lutam tanto pelo título de campeão como pelo acesso à Liga dos Campeões.

Sporting:
Famalicão (casa), Farense (fora), Belenenses (casa), SC Braga (fora), Nacional (casa), Rio Ave (fora), Boavista (casa), Benfica (fora) e Marítimo (casa).

FC Porto:
Tondela (fora), Nacional (fora), Vitória SC (casa), Moreirense (fora), Famalicão (casa), Benfica (fora), Farense (casa), Rio Ave (fora) e Belenenses (casa).

Benfica:
Paços de Ferreira (fora), Gil Vicente (casa), Portimonense (fora), Santa Clara (casa), Tondela (fora), FC Porto (casa), Nacional (fora), Sporting (casa) e Vitória SC (fora).

SC Braga:
Belenenses (casa), Rio Ave (fora), Boavista (casa), Sporting (casa), Marítimo (fora), Paços de Ferreira (casa), Gil Vicente (fora), Moreirense (casa) e Portimonense (fora).

Números da Semana

  • 250 – Jorge Jesus conquistou, esta segunda-feira, diante do Marítimo, a 250.ª vitória como treinador do Benfica, reforçando a liderança do histórico do clube. A maioria dos triunfos aconteceu na Liga, com um total de 155, em 209 jogos, seguindo-se os 29 da Liga Europa, em 48, e os 27 da Taça de Portugal, em 34.
  • 25 – O Sporting está há 25 jogos consecutivos invicto nesta edição da Liga, o segundo melhor registo da história do clube (2001/02 e 2020/21).
    Se não perder frente ao Famalicão iguala o máximo do clube numa temporada (26 jogos sem perder).
  • 14 – Liga 2020/21 já vai em 14 mudanças de treinador. Vitória SC: Tiago Mendes-João Henriques-Bino. Moreirense: Ricardo Soares-César Peixoto-Vasco Seabra. Gil Vicente: Rui Almeida-Ricardo Soares. Marítimo: Lito Vidigal-Milton Mendes- Julio Velázquez. Boavista: Vasco Seabra-Jesualdo Ferreira. Rio Ave: Mário Silva-Pedro Cunha-Miguel Cardoso. Famalicão: João Pedro Sousa-Silas-Ivo Vieira Farense: Sérgio Vieira-Jorge Costa e Nacional: Luís Freire-Manuel Machado.
  • 1 – O CD Tondela conquistou o primeiro triunfo da época na Liga na condição de visitante, ao triunfar em Guimarães (1-2).
  • 4 – O Vitória SC sofreu a 4.ª derrota consecutiva na Liga , o pior registo desde 2017/18. Os vimaranenses sofreram a 7.ª derrota em casa no presente campeonato, igualando o seu pior registo de sempre na competição (2005706, 2013/14 e 2020/21).
  • 103 – Depois de ter ficado em branco frente ao Azerbaijão (1-0) e na Sérvia (2-2), onde viu ser-lhe anulado um golo em que a bola até ultrapassou a linha, Cristiano Ronaldo a marcar o segundo golo no Luxemburgo, onde Portugal venceu por 3-1, após estar a perder. O internacional português marcou o 103.º pela Seleção de Portugal e está a seis golos do iraniano Ali Daei, o recordista mundial de golos em seleções, com 109.
  • 3 – 1.ª vez que Portugal venceu os 3 jogos da fase de grupos do Campeonato da Europa Sub 21. Foi, igualmente, a 1.ª vez que a equipa lusa concluiu a fase de grupos do Euro Sub 21 sem golos sofridos.
  • 18 – Francisco Conceição é o mais jovem de sempre a marcar por Portugal no Campeonato da Europa Sub 21 (18 anos, 3 meses).
  • 15 – Carlos Jr. marcou o seu 15.º golo pelo Santa Clara na Liga e igualou Thiago Santana como melhor marcador do clube na competição.
  • 385,6 – A Aphrodite, empresa internacional de retalho de vestuário, levou a cabo um estudo sobre os valores que os craques do futebol encaixam através das redes sociais, no caso o Instagram (valor pago por publicação e a frequência das mesmas). A liderança é de Cristiano Ronaldo. O internacional português encaixa 385,6 milhões/ano!
  • 101 – Mertens igualou Vojak como melhor marcador de sempre do Nápoles na Serie A (101 golos). Hamsik (100), Maradona (81) e Insigne (80).
  • 14 – O Japão derrotou a Mongólia por 14-0, na segunda ronda do Grupo F de qualificação para o Campeonato do Mundo do Qatar, em 2022. Hidemasa Morita, do Santa Clara, foi um dos marcadores, com um golo aos 33 minutos. Shuichi Gonda, guarda-redes do Portimonense, foi o dono da tranquila baliza japonesa.
  • 15 – Miguel Oliveira (KTM) terminou, este domingo, em 15.º lugar no Grande Prémio de Doha de MotoGP, depois de ter partido da 12.ª posição. Fabio Quartararo (Yamaha) foi o vencedor do segundo Grande Prémio do ano. Johann Zarco (Ducati) e Jorge Martín (Ducati) terminaram em segundo e terceiro lugar, respetivamente.

Frases da Semana

Temos a nossa equipa pronta e fazemos parte de um clube histórico que, não tendo um orçamento minimamente parecido com essas equipas, consegue bater-se pelo espírito e pela qualidade de jogo. O acreditar faz parte desta casa. Vocês conhecem aquilo que nós somos, o nosso histórico, e eu acho que quem não acreditar que é possível ganhar o próximo jogo não pode vestir esta camisola. O que nós acreditamos, sem pensar muito à frente, é em preparar da melhor forma este jogo para defrontar o Chelsea e tentar ganhar esse jogo.” Sérgio Conceição, treinador do FC Porto.

Se não acreditasse, não acordava todos os dias para vir treinar para o Olival com a paixão que tenho pelo futebol. Acredito sempre que é possível ganhar a Liga dos Campeões pelo FC Porto.” Pepe, jogador do FC Porto.

“É claramente injusto o resultado, mas o futebol é assim. Podíamos e devíamos ter feito o segundo golo, foi anulado por centímetros, e no fim a bola sobra para um jogador do Moreirense que faz um grande golo. Acontece, hoje sofremos no fim e nesta jornada foi ao contrário para os adversários. Parece-me bem para se deixar de se falar sempre na estrelinha.” Rúben Amorim, treinador do Sporting CP.

“Quero bater outra marca, que é ser o treinador com mais jogos na Liga, mas é bom ter chegado às 250 vitórias. Vamos ver se continuamos a ganhar mais vezes.” Jorge Jesus, treinador SL Benfica.

“A UEFA e a FIFA estão a matar os jogadores, isto é demasiado. Não tivemos uma semana inteira de descanso desde o início da temporada. Eles são seres humanos, não são máquinas.” Pep Guardiola, treinador do Manchester City.

“Há que repensar esta questão. Os responsáveis pelo futebol a nível mundial e europeu têm de repensar esta questão, de testes mais testes, três jogos realizados oficialmente é impossível, é impróprio para os jogadores e para os treinadores de seleção. Se já é difícil para os de clube, tirando os que estão apenas numa competição, para nós é pior. Há quatro meses que não via os jogadores. Alguns vieram diretamente, meia dúzia fez um treininho, fomos jogar, passadas 70 horas jogámos outra vez. Sem treinar só a recuperar… É muito forte para os jogadores. Para bem do futebol, é muito importante que se repense as marcações, isto não faz bem ao futebol, ao espetáculo, e os jogadores não são máquinas.” Fernando Santos, selecionador nacional.

“O Odysseas teve uma opinião da carreira dele individual, aquilo que projeta para o futuro. Tem a opinião dele mas não foi o momento certo para o dizer. Quando os jogadores estão nas seleções não devem falar dos clubes. Ficámos a saber qual é a ideia dele. Não tenho qualquer castigo para lhe dar. Se ele estivesse a jogar, tirá-lo da equipa poderia ser um castigo. Mas se ele fez essas declarações é porque não está a jogar. Não digo a nenhum jogador porque é que o ponho a jogar, nem autorizo a nenhum jogador que me pergunte porque é que não joga. Eu sou o treinador, as decisões são minhas. E mais nada.” Jorge Jesus, treinador do SL Benfica.

“Em termos de finalização, sim, ele fez a diferença. Mas outro jogador poderia ter entrado e marcado dois golos, sem querer tirar mérito ao Diogo. Ele esta a atravessar um grande momento, mas tivemos de tomar decisões. O Diogo jogou um pouco de mais por Portugal, parece-me. Não quero criticar a seleção, só que ele esteve muito tempo lesionado e tivemos de lançá-lo mal recuperou, porque o Firmino estava lesionado. Depois, o Diogo Jota foi para a seleção e os últimos dois jogos foram muito intensos, ele ressentiu-se um pouco.” Jurgen Klopp, treinador do Liverpool.

“O recital que viram de fora era o recital que eu estava a ver o banco e disse isso aos jogadores. É um deleite vê-los jogar daquela forma e, aqui, é a qualidade individual deles, quando conseguem, em tão pouco espaço, jogar de forma tão simples e coletivamente e com tanta segurança. O treinador só tem que desfrutar do que está a ver e acho que foi isso que eu fiz e que muitos portugueses fizeram. Tivemos momentos mesmo muito bons.” Rui Jorge, selecionador nacional de sub-21.

“O caso está arrumado, está no passado. Não tenho orgulho no que se passou, mas agora é seguir em frente. Desejo sucesso ao Sérgio Conceição e se possível que ganhe a Liga dos Campeões. Nada me move contra ele, pelo contrário.” Paulo Sérgio, treinador do Portimonense SC.

“A mim parece-me que foi ontem, porque todos os dias é falado na comunicação social. Agradeço ao Paulo Sérgio as palavras que teve para comigo e para com o FC Porto. Quero desejar as maiores felicidades ao Portimonense e ao Paulo Sérgio, não quero que sejam campeões porque nós estamos nessa luta, mas desejo que cheguem a um lugar que lhes permita disputar as competições europeias na próxima época. Já foi bastante badalado o que aconteceu, dois homens que passaram aquilo que é a linha do aceitável no futebol, foi demasiado da nossa parte. Mas no dia seguinte fomos treinar e a vida continuou, com um episódio não muito positivo da nossa parte. Pior do que isso foi talvez, de uma forma premeditada, e de uma forma insultuosa, com insultos a mim e à minha família. Chamaram-me arruaceiro, javardo, gentalha, ordinário, delinquente… até que chegaram ao final da segunda semana a falar dos meus pais. E não estão sob emoção – que também não justifica o meu comportamento e do Paulo, nada o justifica – mas penso que é demasiado, é feio.” Sérgio Conceição, treinador do FC Porto.

“Não imagino o FC Porto com um treinador sem este caráter. Ele está feito à medida do FC Porto. Com o Sérgio Conceição estamos a aprender todos os dias. No Olival há muitas mensagens espalhadas por todos os lados e ele não quer que os jogadores se esqueçam do que já viveram grandes jogadores, o que é a raça do FC Porto.” Toni Martínez, jogador do FC Porto.

“Tenho a minha vida com todas as cautelas. Nunca deixei de assumir as minhas responsabilidades, nunca deixei de acompanhar as nossas equipas, correndo os riscos mínimos, mas tendo sempre o maior cuidado, usando sempre a máscara e mantendo as distâncias. Mas não vou deixar de viver por ter medo de morrer. Se não, não morro, mas também não vivo, o que é a mesma coisa.” Pinto da Costa, presidente do FC Porto.

A partir do momento que comecei a trabalhar com Jesus, eu e todos os jogadores vemos o porquê do sucesso. É um treinador com um conhecimento de jogo absurdo e que consegue tirar o melhor dos seus jogadores. Ele trabalha para ter esse sucesso. Conseguimos ver isso hoje, com a nossa equipa em crescimento, e ele consegue, com o conhecimento que tem e com o que sabe do adversário, tirar o melhor do jogado.” Helton Leite, guarda-redes do SL Benfica.

“Costumo dizer a mim próprio: “Aproveita agora porque em breve isto poderá acabar”. Quando se começa a ter problemas físicos, começamos a pensar nas coisas. Felizmente, não tenho problemas nas cartilagens, mas há pequenas coisas que aparecem sempre e que acabam por desaparecer ao fim de algumas semanas ou meses.” Jan Vertonghen, jogador do SL Benfica.

“Se der tudo certo e trabalhar arduamente, o meu futuro resolve-se sozinho. Estou a aprender todos os dias. Em termos de mentalidade, para se jogar no Tottenham é preciso ser-se um vencedor dentro e fora de campo. Tens de estar preparado para todos os desafios. Desfruto de todos os minutos em que estou em campo, seja um, cinco ou o jogo inteiro.” Carlos Vinicius, jogador do SL Benfica cedido ao Tottenham.

“Admiro muito o Cristiano desde o Real Madrid, isso já é público. Para mim ele é o melhor jogador do mundo, da história do futebol aliás. Ele conseguiu fazer o que ninguém fez: ganhou em Inglaterra, em Espanha e Itália, e ganhou na seleção de Portugal. Somos dez milhões de pessoas e ele foi o nosso capitão. Muita gente critica-o sem saber o que é estar em campo. Basta ver o jogo no Europeu onde ele chamou o Moutinho para bater o penálti. Assumiu a responsabilidade e essa é uma das suas características.” Pepe, jogador do FC Porto.

“Para mim é um ídolo e foi um sonho tornado realidade. É o meu ídolo e sempre sonhei com jogar algum dia no mesmo campo que ele. Nunca pensei que acontecesse tão cedo. Lembro-me do primeiro jogo. Fui à beira dele, falámos, mas infelizmente não pôde dar-me a camisola dele. No segundo jogo, pouco antes de começar, veio ter comigo e perguntou “Gyasi, como estás?”. Fiquei em choque. Como é possível que ainda se lembre de mim? Surpreendeu-me, porque não conseguia acreditar que Cristiano se lembrasse de mim depois de tanto tempo. Há muitos dias entre os jogos, pelo que até podia ter esquecido que me tinha prometido a camisola.” Emmanuel Gyasi, jogador do Spezia.

“O Sergio Agüero é insubstituível. Podia dizer que é substituível em termos de números e não é fácil quando se vê mais de 360 jogos, de 250 golos e a quantidade de títulos. É uma lenda, o melhor avançado que este clube teve neste século, mas é insubstituível na alma, no coração e na memória dos nossos adeptos, da nossa gente, de quem jogou com ele e de todos os treinadores com os quais ele trabalhou.” Pep Guardiola, treinador do Manchester City.

“Estou devastado. Esta foi a minha reação inicial, como alguém que ama o Manchester City e que se sente honrado por ter jogado com o Sergio Agüero. Ele não só é um jogador incrível como também é uma pessoa incrível. Para começar, sem ele eu não seria campeão da Premier League.” Micah Richards, jogador do Manchester City entre 2005 e 2015.

Teófilo Fernando, ZAP //

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