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Juncker eleito, agradece a Marine Le Pen não ter o seu voto

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Zinneke / Wikimedia

Jean-Claude Juncker

Jean-Claude Juncker

O luxemburguês Jean-Claude Juncker foi hoje eleito para a presidência da Comissão Europeia pelo Parlamento Europeu, ao recolher no hemiciclo de Estrasburgo 422 votos a favor, 250 contra e 47 abstenções.

Juncker, 59 anos, foi o candidato à Comissão apresentado nas eleições europeias de maio passado pelo Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, e irá assim suceder, no final de outubro, a José Manuel Durão Barroso, que liderou o executivo comunitário ao longo dos últimos 10 anos (2004-2014).

Jean-Claude Juncker será o 12.º presidente do executivo comunitário e o terceiro luxemburguês a ocupar o cargo, sucedendo a José Manuel Durão Barroso.

Com a confirmação da designação de Juncker, o Luxemburgo passará a ser o primeiro Estado-membro a ter por três vezes a presidência da Comissão, já ocupada por Gaston Thorn, entre 1981 e 1985, e por Jacques Santer, entre 1995 e 1999.

Jean-Claude Juncker, 59 anos, sucederá no final de outubro a José Manuel Durão Barroso, o primeiro português a ocupar o cargo, que desempenhou ao longo de 10 anos (2004-2014), um recorde de longevidade apenas igualado pelo “histórico” francês Jacques Delors (1985-1995).

Durão Barroso, no seu Twitter, congratulou o novo presidente pela sua eleição.

“Agradecimento” a Marine Le Pen

Jean-Claude Juncker agradeceu a Marine Le Pen, líder da extrema-direita francesa, por não contar com o seu voto para liderar o executivo comunitário.

No final de um debate que teve lugar no hemiciclo de Estrasburgo, imediatamente antes do Parlamento Europeu votar a designação de do luxemburguês para suceder a Durão Barroso, Jean-Claude Juncker, após ouvir os líderes das diversas bancadas, manifestou-se grato por ter ouvido a líder da Frente Nacional dar conta do seu voto contra.

“Obrigado, minha senhora, por não votar em mim. Não quero ter o apoio de quem odeia, rejeita e exclui“, declarou Jean-Claude Juncker, muito aplaudido pela maioria das bancadas.

Lusa

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