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“Como se estivesse tudo normal”. Jovens holandeses ignoram regras nas praias de Albufeira

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Os cerca de dois mil jovens holandeses que estão esta semana de férias em Albufeira, no Algarve, não estão a ignorar as regras impostas por causa da pandemia apenas nos bares, mas também nas praias.

Segundo conta o semanário Expresso, na quarta-feira, os jovens holandeses começaram a chegar em grupos à praia da Oura, em Albufeira. Apenas alguns usavam máscara e, no areal, cumprimentavam os amigos, ignorando os cuidados especiais impostos devido à pandemia de covid-19.

“Como chegam é como ficam, em grupos, sem máscara, dão abraços, beijinhos, como se estivesse tudo normal”, descreveu um nadador-salvador da praia da Oura, em declarações ao Expresso. “Se calhar não têm as mesmas regras no país deles”.

Estes jovens estão de férias, em vigens de finalistas, na cidade algarvia e já provocaram ajuntamentos nas noites de domingo e segunda-feira na avenida Sá Carneiro, obrigando mesmo a GNR a intervir.

A angariação de clientes noturnos é feita na praia pelos próprios bares. Nos areais, são distribuídas pulseiras que dão descontos na compra de bebidas. Como os bares continuam proibidos de retomar a atividade, alguns estabelecimentos passaram a disponibilizar comida, podendo assim manter as portas abertas à noite.

No domingo, a GNR levantou dezenas de autos de contraordenação a estabelecimentos e a pessoas em Albufeira por desrespeito das regras impostas devido à pandemia da covid-19.

Questionado pelo Expresso sobre o comportamentos dos turistas, o Ministério dos Negócios Estrangeiros holandês demarcou-se de responsabilidade, dizendo que “reforça” a quem viaja para Portugal a necessidade de “obediência às regras locais de segurança”.

No entanto, quase nenhum holandês tem cumprido as regras portuguesas.

As autoridades portuguesas consideram que este tipo de situações não se vai repetir ao longo do verão.

Na próxima semana, são esperadas mais algumas centenas de jovens provenientes dos Países Baixos.

ZAP //

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5 Comments

  1. Eu ñ os quero aqui! Proibem os Portugueses de entrar quando têm números muitissimo superiores de mortos e infectados.. O estado pode querer que eles venham, mas eu, como Português ñ os quero. Vejo-os por aqui por Lisboa e ñ querem respeitar as regras, e se ficarem infectados, vão usufruir do nosso sns, pagando somente uma taxa reguladora, pois que o resto é suportado pelos nossos impostos. Se ñ fossem racistas e pre conceituosos em relação a nos era outra coisa,

  2. Os governantes estão á espera de quê? Que fiquemos TODOS infetados ?? e mortos?? Têm a mania da economia e depois quando estivermos todos infetados e ainda por cima com estrangeiros inconsequentes, que só vem p/ a bebedeira e asneirada. Se podem fazer isto no país deles é uma coisa (que não me parece), em Portugal mandem alguma coisa ou só mandam nos desgraçados dos portugueses que tem de trabalhar senão lixam-se literalmente. HAJA ORDEM p/ isto não queremos turistas – RUA com eles

  3. Boa tarde,

    Infelizmente esta é a confirmação daquilo que eu já pensava, ninguém nos leva a sério,na europa não temos voz, é o que se vê,não há o mínimo de respeito e bom senso, como é possível com a situação que se vive, permitir-se que estes jovens que entrassem no nosso país , ignorando por completo as regras e normas que se exigem?O que se passa com o nosso país? O que é isto?Onde está a autoridade e firmeza que foram impostas aos portugueses?Portugal ainda é dos portugueses?Deus nos salve, por favor…

  4. Se aplicassem multas na ordem das centenas de milhares de euros e obrigassem ao fecho compulsivo dos bares por 2 ou 3 meses, aí talvez os ‘empresários da noite’ pensassem se valia a pena arriscar. Mas, como caso sejam autuados possivelmente ainda se ficam a rir porque facturaram mais naquela noite que o valor da coima, continua a ser um País Faz de Conta.

  5. Em Nome do dinheiro tudo se tolera, só são mais uma banda de Imbecis a fazer concorrência aos nossos Imbecis Nacionais. Este verão, vamos assistir a inúmeras situações deste tipo. Quanto a nós “responsáveis” só temos uma solução, redobrar de cuidados.

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