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Ruben Cavaco, o rapaz de Ponte de Sor agredido pelos filhos do Embaixador do Iraque.
Rúben Cavaco, agredido pelos filhos gémeos do Embaixador do Iraque em Portugal, está “pior do que há um mês”. É o advogado do jovem quem o garante, notando que revela novas sequelas físicas da agressão que o deixou em coma.
O adolescente de 16 anos que foi agredido em Ponte de Sor, em Agosto passado, pelos dois filhos do Embaixador do Iraque em Portugal, já voltou às aulas, mas apresenta agora mais sequelas físicas do brutal espancamento de que foi alvo do que há um mês.
É o advogado de Rúben Cavaco, Santana-Maia Leonardo, quem o revela em declarações ao Correio da Manhã.
“Está pior do que estava há um mês”, salienta o advogado, realçando que “apresenta dificuldades de movimentos no braço e na perna direita”, que “não consegue escrever durante muito tempo e no lado direito da cabeça não tem sensibilidade”.
Santana-Maia Leonardo acrescenta que “quando tentou fazer educação física” na escola, “os sintomas manifestaram-se de forma mais aguda”.
E, por este motivo, ainda não foi possível chegar a um acordo com o Embaixador do Iraque em Lisboa quanto à indemnização a pagar ao jovem pela agressão, refere o advogado no CM.
Já houve um encontro com o Embaixador “por iniciativa” deste, frisa Santana-Maia Leonardo, realçando que o diplomata iraquiano “se mostrou bastante preocupado, com abertura e muito incomodado com a situação”.
Mas “não há ainda um acordo [quanto à indemnização] porque, por causa destas novas sequelas, não é possível neste momento quantificar os danos”, destaca o advogado, concluindo que “o processo de recuperação do Rúben não está fechado”.
Os filhos do Embaixador, dois gémeos de 18 anos, estão indiciados por homicídio na forma tentada, mas não foram ainda ouvidos pela justiça portuguesa por estarem abrangidos pela imunidade diplomática do pai.
O governo português deu 20 dias ao Iraque para levantar essa imunidade, de modo a conseguir interrogar os gémeos.
ZAP
Rúben Cavaco foi a primeira vítima de islâmicos em solo nacional.
Aproveitam os “brandos costumes” e safam-se sem castigo.
Nunca mais vai ser o que era. Não há indemnização que pague este crime hediondo.