Proposta do governo japonês defende que os adeptos não precisam de estar isolados durante duas semanas. No entanto, vai haver controlo.
A realização dos Jogos Olímpicos em 2021 ainda não é certa mas continuam a surgir notícias sobre os métodos que poderão ser adotados no Japão, sobretudo em Tóquio, no próximo verão. Esta é sobre o controlo dos adeptos que chegam a solo nipónico.
O governo japonês vai apresentar uma proposta que defende que os adeptos que cheguem para assistir aos Jogos Olímpicos não precisem de ficar em quarentena durante 14 dias – medida obrigatória, no Japão e noutros países, para os estrangeiros.
Isolamento não, mas vários testes sim: o governo do Japão prevê também a obrigatoriedade da realização de vários testes negativos para cada pessoa que queira assistir ao evento. Além disso, cada adepto deverá ser controlado frequentemente enquanto estiver no Japão, no que diz respeito às suas condições de saúde.
Esta proposta, que vai ser discutida nesta quinta-feira com os governadores de Tóquio e com a organização dos Jogos Olímpicos, indica também que, ao contrário dos atletas e dos restantes elementos dos países participantes, os adeptos vão poder utilizar os transportes públicos em Tóquio.
No meio da incerteza, os responsáveis pelos Jogos Olímpicos estão confiantes na realização do maior evento desportivo do mundo. Recorde-se que, já nesta semana, um dos organizadores, Hidemasa Nakamura, reagiu às notícias sobre a futura vacina da Pfizer: “Sentimos um sentimento positivo e um alívio. Mas o que estamos a fazer agora não é pensar na vacina, porque ainda não a temos, mas sim a concentrarmo-nos nos testes, distanciamento social e também na cooperação entre atletas e outras partes interessadas”.
Já o vice-presidente do Comité Olímpico Internacional, John Coates, tinha dito que os Jogos Olímpicos vão avançar “com ou sem” a pandemia. E acredita que estes Jogos Olímpicos “serão os Jogos que derrotaram a covid-19, é a luz no fim do túnel”.
No mesmo sentido, Yoshihide Suga, primeiro-ministro do Japão, afirmou que esta edição dos Jogos Olímpicos vão ser a “prova de que a humanidade derrotou o vírus“.