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Quatro anos e meio de suspensão para jogador do Canelas que agrediu árbitro

O jogador do Canelas que agrediu um árbitro em abril passado foi suspenso por quatro anos e cinco meses pela Comissão de Disciplina da Associação de Futebol do Porto, disse à agência Lusa fonte do organismo.

Segundo a mesma fonte, Marco Gonçalves foi alvo de três penalizações, uma mais pesada, de quatro anos de suspensão, por “ofensas corporais à equipa de arbitragem”, uma segunda, de três meses, por “ameaças, injúrias e ofensas à reputação”, e ainda uma terceira de dois meses, por “ofensas corporais graves a jogadores”.

A agressão a José Rodrigues, com uma joelhada, ocorreu há cerca de um mês, no jogo com o Rio Tinto, do campeonato da principal divisão distrital da Associação de Futebol do Porto.

Além da suspensão, o jogador terá ainda de pagar uma indemnização ao árbitro de 4.125 euros, e à AF Porto 20% desse montante.

O Canelas 2010, por seu lado, foi sancionado com a pena de derrota no jogo com o Rio Tinto, a quem deverá pagar uma indemnização de 1.605 euros, a que acresce também um pagamento à AF Porto de 20% desse montante. O clube de Vila Nova de Gaia foi ainda multado em mais 400 euros

Na altura, o Canelas 2010 anunciou que o atleta “nunca mais vestirá a camisola” do clube e manifestou-se “totalmente solidário com o árbitro e seus familiares” que, entretanto, teve de ser sujeito a uma “operação corretiva” ao nariz.

Tanto o jogador como o clube podem recorrer destas decisões ao Conselho de Justiça da AFP.

Em outubro do ano passado, 12 clubes da divisão de elite da Associação de Futebol do Porto recusaram jogar contra o Canelas com medo dos Super Dragões e decidiram não comparecer aos jogos com o Canelas.

A onda de protesto foi na altura justificada por reiterados episódios de violência por parte de jogadores e adeptos do clube de Vila Nova de Gaia, cujo plantel inclui vários membros da claque portista, nomeadamente o seu líder Fernando Madureira.

Em causa estão queixas de coação, ameaças e agressões e os clubes envolvidos falavam mesmo de um clima de terror que se estende aos árbitros que dirigem os jogos do Canelas, o que condiciona a sua ação.

ZAP // Lusa

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