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Jihadista português foi figura influente no Daesh

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(cv) Youtube

O terrorista português Steve Duarte terá tido um papel fundamental na estrutura de poder do Estado Islâmico, durante os dias em que dominou a cidade de Raqqa, na Síria. Actualmente, o seu paradeiro é desconhecido.

O Expresso teve acesso a um interrogatório de um jihadista belga, Tarik Jadaoun, que é suspeito de estar por trás de vários atentados terroristas cometidos na Europa e que menciona o nome de Steve Duarte, ou melhor, de Abu Muhajir Al-Andalusi, como era conhecido no seio do Daesh.

De acordo com o seu testemunho, Steve Duarte terá sido “uma figura influente do grupo terrorista”, como responsável pelo departamento de propaganda do Daesh e pelo pelouro da Educação em Raqqa, cidade que esteve sob domínio do Estado Islâmico e só recentemente foi libertada.

Os “conhecimentos de línguas como o francês, árabe, português e alemão” que Steve Duarte detém terão contribuído para o destaque que assumiu no seio do grupo terrorista, refere o semanário.

O jihadista português, nascido no Luxemburgo, onde vivia com a família natural da Figueira da Foz, converteu-se ao Islão em 2010 e casou com uma argelina. Jadaoun foi o padrinho do seu casamento, segundo revelou no interrogatório de que foi alvo.

O Expresso lembra ainda que Steve Duarte protagoniza um dos vídeos de propaganda do Daesh, divulgado em Fevereiro de 2016, no qual mata um refém e refere a pretensão do grupo terrorista de conquistar a Península Ibérica.

Actualmente, o seu paradeiro é desconhecido, não se sabendo se está vivo ou morto, ou se se encontrada preso na Síria.

ZAP //

14 Comments

      • Sim, mas isso não faz dele “português”!!
        Pode ter dupla dupla nacionalidade, mas se não sabe falar português e nunca viveu em Portugal, não é português!!|
        É um luxemburguês de ascendência portuguesa

      • Caro Eu!,
        Queira desculpar, mas ter nacionalidade portuguesa é TUDO o que é preciso para se ser português.
        Damos este assunto por encerrado.

      • É pá… deixa de ser carroceiro. Muda o ano e continua a mesma postura aqui no burgo!?

  1. Não se preocupem que quando ele aparecer não vai faltar quem o trate como um herói, os protectores dos animais “de duas e quatro patas” se encarregarão disso.

  2. Português ou de qualquer outra nacionalidade, não interessa, os criminosos são criminosos independente do lugar a que pertencem, e devem ser julgados e tratados em conformidade.
    Sendo ele um português, ou como todos os outros jihadistas, de todas as outras nacionalidades, despertam em mim o mesmo sentimento, o de horror e incredulidade, de como o ser humano consegue comportar com outros seres humanos, é revoltante.
    Estes comportamentos têm apenas origem no poder do dinheiro, que corrompe todos e que por mais uns trocos perdem toda a humanidade tornando-se apenas seres vivos criminosos.

    • Caro Ferval, de acordo consigo. Mas quanto ao dinheiro ter, por si só, o poder de dar origem a tão hediondos comportamentos, não me parece. Há mais qualquer coisa que não sei explicar. Mas há. E é isso que me atormenta em relação ao futuro, que não será o nosso, mas o dos nossos descendentes.

  3. Prezados, não se trata de ter dinheiro ou não ter dinheiro, tem a ver com o gosto e necessidade de se ser cruel. Conseguir demonstrar que se tem o poder através de inúmeras crueldades, quantas mais melhor, para desta forma adquirir estatuto e respeito. O ser humano é o animal racional mais inteligente ao cimo da Terra, mas também consegue ser o mais estúpido e cruel. Mudar a mentalidade destas pessoas é uma missão impossível. A única hipótese será elimina-las, caso contrário, criarão uma rebelião de servos que tudo farão para conseguir o seu reconhecimento através de actos de terrorismo.

  4. Julgado e condenado no Iraque parece ser o local ideal para ele e todos os outros que com ele partilharam as mais cruéis das chacinas, voltar à Europa para terra de cobardes onde a justiça não é justa por vezes é que não parece ser a solução pois mais tarde ou mais cedo estará por aí a comandar ou a praticar os mesmos crimes.

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