Jeffrey Epstein foi encontrado com ferimentos e marcas no pescoço, em posição fetal e praticamente inconsciente na cela da prisão onde aguarda julgamento em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
O bilionário Jeffrey Epstein foi encontrado, na noite desta quarta-feira, no chão da sua cela, quase inconsciente, com marcas no pescoço e em posição fetal por um guarda da prisão de Nova Iorque, onde aguarda julgamento por abuso e tráfico de menores.
Segundo o jornal norte-americano NBC News, ainda não foram confirmadas as razões para os ferimentos. Ainda assim, estão em cima da mesa três possibilidades, sendo uma delas a suspeita de que o norte-americano, amigo de Donald Trump e Bill Clinton, tenha tentado o suicídio.
Está também sob investigação a possibilidade de ter sofrido o ataque de outro preso ou de se ter automutilado para forçar a sua transferência para outra prisão, adiantou a estação televisiva norte-americana.
Jeffrey Epstein já tinha sido acusado de abuso sexual em 2008. Agora, está na Metropolitan Correction Center, em Nova Iorque, à espera do julgamento sobre as acusações de tráfico sexual de menores.
O bilionário norte-americano foi detido em Nova Jersey no dia 6 de julho, e a polícia encontrou diversas fotografias de raparigas nuas na sua mansão, em Nova Iorque. Se for condenado, pode atingir até 45 anos de pena de prisão por abuso e tráfico sexual de menores, além de pornografia infantil, adianta o Observador.
Epstein tentou previamente um pagamento de 100 milhões de dólares, cerca de 89,9 milhões de euros, como fiança, além de ter acordado com a utilização de um sistema de monitorização para que não saísse dos Estados Unidos.
Contudo, os procuradores recusaram o acordo, apresentando provas de que o multimilionário poderia sair do país, uma vez que apreenderam um montante elevado de dinheiro em notas e um passaporte australiano com pseudónimo no cofre da sua mansão em Nova Iorque.