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Itália não pára de tremer e acorda com mais um violento sismo

Alberto Orsini / EPA

Edifício ddestruído em L'Aquila após o sismo de 30 de outubro de 2016

Edifício ddestruído em L’Aquila após o sismo de 30 de outubro de 2016

A Proteção Civil italiana disse não ter até ao início da manhã registos de vítimas mortais no terramoto que abalou hoje o centro de Itália e provocou derrubamentos de casas e feridos.

“Atá ao momento, início da manhã, não temos nenhuma informação sobre vítimas mortais. Há feridos e nós estamos no local a verificar”, afirmou aos jornalistas o chefe da Proteção civil, Fabrizio Curcio, em Rieti, uma cidade localizada próxima do epicentro.

O sismo, de magnitude 6,6 na escala de Richter, ocorreu às 07:44 (06:44 em Lisboa) e fez derrubar várias casas afetadas por sismos anteriores, mas parece não ter causado vítimas.

Segundo o US Geological Survey, o epicentro do sismo localizou-se a 68 quilómetros a sudeste de Perugia, perto da cidade de Norcia, a 10 quilómetros de profundidade. O abalo aconteceu a 5 quilómetros de Perci.

Segundo as autoridades italianas, há muitos edifícios destruídos. O terramoto também foi sentido com intensidade em outras cidades italianas como Florença ou Roma, adianta a agência EFE. Em Roma, a circulação do metro foi interrompida.

Um post publicado esta manhã no Twitter do Mosteiro de San Benedetto, em Norcia, dá conta de que “a Basílica de San Benedetto foi destruída, arrasada pelo terramoto”.

A localidade de Ussita, na província de Macerata, foi fortemente afectada pelo sismo, e ficou praticamente destruída. Segundo o diário italiano La Repubblica, 90% dos edifícios da localidade foram arrasados.

O sismo ocorreu quatro dias depois de dois outros fortes terramotos terem atingido a mesma região do país e dois meses depois de, em 24 de agosto, um violento sismo de magnitude 6 na escala de Richter ter causado a morte de 297 pessoas e a devastação da localidade histórica de Amatrice.

O Governo italiano anunciou na quinta-feira que ia disponibilizar 40 milhões de euros para ajudar as pessoas afetadas pelos dois fortes sismos de magnitude superior a cinco na escala de Richter que abalaram na quarta-feira o centro de Itália.

ZAP / Lusa

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