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Incêndio em Pedrógão Grande faz 19 mortos

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Paulo Cunha / Lusa

Incêndio em Pedrógão Grande

Incêndio em Pedrógão Grande

Dezanove pessoas morreram hoje no incêndio que deflagrou durante a tarde no concelho de Pedrógão Grande, disse o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.

“Temos a confirmação de 19 vítimas mortais, civis”, disse Jorge Gomes, que explicou que 16 pessoas morreram carbonizadas dentro dos carros em que seguiam, na estrada nacional que liga Figueiró a Castanheira de Pêra.

As outras três pessoas morreram por inalação de fumos, no concelho de Figueiró dos Vinhos, acrescentou o secretário de Estado, em declarações aos jornalistas em Pedrógão Grande.

Segundo Jorge Gomes, além das 19 vítimas mortais, há ainda vinte feridos, seis dos quais bombeiros, e duas pessoas desaparecidas. Dos 14 feridos civis, dez estão em estado grave e cinco dos seis bombeiros foram retirados do terreno, para serem assistidos.

Jorge Gomes explicou que este incêndio se propagou “de forma que não tem explicação nenhuma” e que tem quatro frentes ativas, três com “uma violência muito grande”.

Há “localidades afetadas”, mas ainda não foi possível determinar os danos causados pelo incêndio “porque não se consegue penetrar na floresta nem nos caminhos para as aldeias”, acrescentou Jorge Gomes.

Paulo Cunha / Lusa

Incêndio em Pedrógão Grande

Incêndio em Pedrógão Grande

Temos localidades e lugares sem luz, bem como a vila”, afirmou o presidente da câmara de Figueiró dos Vinhos, Jorge Abreu, acrescentando que o centro de saúde está a funcionar com geradores. De acordo com o autarca, há casas ardidas e alguns feridos estão a receber assistência no centro de saúde.

Nunca vi uma situação assim, é muito preocupante, não estamos a conseguir chegar a todo o lado”, acrescentou Jorge Abreu.

O incêndio deflagrou pelas 14:00 nos Escalos Fundeiros, no norte do distrito, e obrigou ao corte do Itinerário Complementar 8, bastante a sul daquela ignição, isolou aldeias e levou mesmo alguns habitantes a abandonar as suas casas por precaução.

Segundo a página na internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil, estão a combater este incêndio 488 bombeiros com 160 viaturas e um meio aéreo.

// Lusa

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6 Comments

  1. Onde estão os submarinos do Portas??!!1
    E condições para a proteção civil trabalhar? (jipes, tanques, aviões, etc..)
    Ah!! não dinheiro…apenas ha dinheiro para submarinos que ninguem conhece e que não fazem falta nenhuma…
    Portugal no seu melhor…

  2. Portugal um país pequeno mas difícil de administrar. Todos os anos os bombeiros protestam porque os milhões nunca chegam para o negócio do fogo, a montante e a jusante (Kamov, mangueiras, carros e equipamentos pessoais de combate, salários para os bombeiros, dinheiro para as instalações, gasolina,…. Alguns até são os que iniciam a época do fogo!
    Os incendiários (com: loucura, copofonia e traços vingativos) quando descobertos, são mandados para casa com obrigação de apresentação/assinatura na GNR ou PSP e entretanto, no intervalo, ateiam vários incêndios.
    Os incendiários reincidentes devem ser presos na época dos fogos, em nome do interesse coletivo!
    Décadas de planos e estudos, milhares de bombeiros voluntários, sempre a crescerem, e a situação nunca se resolve! Incompetência ou máfia

  3. O crime de incêndio deveria ser equiparado a Homicídio por negligência consciente!…

    E se os meios de combate fossem todos do estado e profissionalizados, já se acabava com a “mama” de empresas que alugam helicópteros etc… Se menos pessoas lucrassem com os incêndios, muito menos eles aconteciam!!

  4. Porque razão a proteção civil Portuguesa tem os meios que os outros países têm?
    Ou será preciso o Dias Loureiro negociar com o Governo ou ficar à frente desse negócio?
    Será necessário morrerem mais pessoas para resolverem este problema?

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