Um restaurante português em Leganés, nos arredores de Madrid, lançou um conceito revolucionário (e peculiar): rodízio de francesinhas.
Este domingo, o “Gastrobar Lusitano”, em Madrid, anunciou algo descrito pelo próprio restaurante como inédito: “o primeiro bufete livre de francesinhas em Espanha… e quiçá do Mundo”.
Para que se compreenda, desde já, esta iniciativa, é bom referir que desafio foi lançado por uma página de críticas gastronómicas espanhola.
Não desmerecendo a bravura dos portugueses, seria pouco provável um conhecedor do “conceito francesinha” propor-se a comer mais do que uma por refeição – mas, conseguindo fazê-lo, nada melhor do que no “Gastrobar Lusitano”.
Este restaurante português já tinha sido notícia em Espanha, recentemente, por pagar 150€ a quem conseguisse comer a maior francesinha do mundo – de cinco quilos e meio – em tempo recorde.
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Agora, o proprietário Carlos Manuel Amador lança-se como percursor do improvável negócio de rodízio de francesinhas.
De acordo com uma publicação feita este domingo, nas redes sociais do restaurante, em colaboração com a página “Comunidad Comida”, por 25€, os clientes poderão comer todas as francesinhas e batatas fritas que quiserem.
Além disso, o “Gastrobar” foi mais além do que a “nossa” francesinha tradicional – com bife de vaca – e apresenta também as opções de frango grelhado e frito.
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“Bufete livre de francesinhas [risos]… se alguém for capaz de comer mais do que uma, merece um prémio. Não o digo porque estejam más (…), digo-o porque enchem“, comenta um utilizador.
A francesinha é filha do Porto e neta de Paris.
Em 2019, em entrevista à Lusa, o chefe de cozinha Hélio Loureiro contou como a francesinha nasceu no Porto, em 1952, pela(s) mão(s) de Daniel David da Silva.
Vindo de Paris, Daniel David da Silva trabalhar para A (extinda) Regaleira, na Baixa do Porto, recriou a sanduíche francesa croque monsieur , adicionando-lhe “salsicha fresca, lombo de porco assado, fiambre e, tal como na receita francesa, o queijo por cima derretendo aquele pão de carcaça, que no Porto se chama de molete em homenagem ao intendente Mulet”.