84 anos depois, fechou portas. O emblemático restaurante “A Regaleira”, berço da francesinha, encerrou esta quinta-feira.
O número 87 da rua do Bonjardim, no Porto, fechou portas. A casa-mãe da francesinha, um negócio familiar que integra a lista dos estabelecimentos classificados como “Porto de Tradição”, elaborada pela Câmara Municipal, encerrou esta quinta-feira.
Francisco Passos, gerente e sócio de “A Regaleira”, contou à Renascença que a pressão imobiliária não tem poupado as casas mais antigas do Porto, e “A Regaleira” não é exceção. “‘A Regaleira’ está sempre em risco, como todas as outras sociedades comerciais aqui no centro do Porto que possuem um arrendamento”, afirmou.
Em novembro as notícias já avançavam que a casa corria risco e nem o programa “Porto de Tradição” a salvou. “A candidatura ao ‘Porto de Tradição’ já foi feita antes de novembro. O nosso processo foi várias vezes impugnado e recebemos a notícia efetiva há cerca de um mês: já somos ‘loja de tradição'”, garantiu o gerente.
Mas apesar das dificuldades, Francisco Passos encara a pressão imobiliária como uma fenómeno natural, lamentando apenas as ameaças a que as casas históricas da Invicta estão sujeitas.
“Não sabemos para onde vamos”, confessou o gerente à renascença, após uma revogação do contrato de arrendamento ter provocado o fecho do restaurante emblemático depois de 31 de maio.
Ainda assim, sem baixar os braços, Francisco Passos admite ter em mente várias estratégias para dar continuidade a este restaurante. “Estamos a tentar arranjar a melhor estratégia, tanto para a sociedade, como para os empregados e mesmo para a cidade, de modo a que ‘A Regaleira’ não desapareça. É esse o nosso principal objetivo“, frisa.
O restaurante respira história e é a primeira casa de um dos traços gastronómicos mais identitários do Porto: a francesinha. Segundo o Jornal de Notícias, foi ali que a francesinha foi, pela primeira vez, servida no Porto, em 1952.
“A Regaleira” faz parte da cidade do porto desde 1934, contava com 12 funcionários e a gestão esteve sempre a cargo da mesma família, que não quer deixar morrer o restaurante.
“Já passou muita gente por aqui, aliás, personalidades muito características da cidade do Porto. Essa é uma das razões principais por que esta casa se deve manter aberta. Estamos a fazer os possíveis para que aconteça isso”, garante o gerente.
Nada nem ninguém é eterno em nenhuma parte do mundo
então so talibans que se sentem no direito de decidir o que os outros fazem com as suas propriedades não arranjam uma solução ? entrem com dinheiro para manter este marco historico; cheguem-se a frente, com dinheiro claro que lero lero até eu sou especialista.
Querem.me fazer acreditar que em 85 nunca pensaram adquirir o imovel? Se nao vendiam aquele compravam outro! Iam para outro local. Nao sinto simpatia, faltou visão e a boa moda tuga empresario do antigamente encostaram.se à sombra da bananeira. Vai na volta pagavam renda miserável. Hoje em dia quem não evolui morre. Por isso morreu e pelos vistos nada fez para antever este problema.
Ena, sou de 1951 e percebo aqui que já devia de ter uns 85 anos. Houve um paradigma, um colapso de tempo, pois tenho apenas 66.
Provavelmente causado pela falta do alimento em destaque
Se calhar devia ter lido o texto todo:
“A Regaleira” faz parte da cidade do porto desde 1934, contava com 12 funcionários e a gestão esteve sempre a cargo da mesma família, que não quer deixar morrer o restaurante.
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Segundo o Jornal de Notícias, foi ali que a francesinha foi, pela primeira vez, servida no Porto, em 1952.
Palhaço com 66 anos
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Estas pessoas com este tipo de comentário São sarcástias, nota se bem que nunca presidiram um empresa propria.