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Há mais 3 portugueses na lista de feridos do ataque em Nice

Alberto Estevez / EPA

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O número de portugueses feridos na quinta-feira no ataque de Nice, sul de França, subiu para quatro.

Segundo uma fonte da Secretaria de Estado das Comunidades, uma família de três pessoas – pai e mãe, com 34 anos, e uma criança, de 3 anos -, residente nos arredores de Nice, ficou com “ferimentos ligeiros”.

“Têm pequenas escoriações e só foram à clínica no dia seguinte. Estão todos bem e foram considerados feridos oficiais”, acrescentou a fonte.

De acordo com o Expresso, ao fugirem do camião que carregou sobre a multidão, os emigrantes saltaram do calçadão do Promenade des Anglais para a praia e sofreram ferimentos ligeiros ao caírem sobre as rochas.

A 14 de julho, um homem, identificado como Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, atropelou durante dois quilómetros pessoas que se encontravam na Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses) em Nice, enquanto assistiam a um fogo-de-artifício para assinalar o dia de França.

O homem foi morto pela polícia. O Daesh reivindicou o atentado, afirmando que Bouhlel era um “soldado” da causa islâmica.

O ataque provocou mais de 84 mortos – 74 adultos e 10 crianças – e 300 feridos.

Até agora, apenas António Soares, que ficou ferido com “alguma gravidade”, tinha sido identificado pela Secretaria de Estado das Comunidades. De acordo com o Expresso, o português, que estava com a mulher, foi operado a uma perna, mas já se encontra livre de perigo.

França prolonga estado de emergência

OS deputados da Assembleia Nacional de França, a câmara baixa do parlamento francês, votaram esta terça-feira a favor de estender o regime de estado de emergência no país até o fim de janeiro de 2017.

A decisão foi anunciada através da página oficial da Assembleia no Twitter. “A Assembleia Nacional aprovou o projeto de lei que estende o regime de estado de emergência em seis meses”, refere a publicação.

O documento será encaminhado para o Senado francês esta quarta-feira.

O estado de emergência foi decretado em França após os atentados de 13 de novembro em Paris, com prazo até 26 de julho.

ZAP / Lusa

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