Graça Freitas vai deixar a liderança da Direção-Geral da Saúde

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Mário Cruz / Lusa

Graça Freitas

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, vai reformar-se e deixar o cargo que ocupa desde 2018. O mandato termina este sábado e a médica não o vai renovar.

Segundo confirmou o Público junto de fonte da Direção-Geral de Saúde (DGS), Graça Freitas deverá aposentar-se no início de 2023. A responsável poderia candidatar-se a mais um mandato de cinco anos.

De acordo com o Observador, Graça Freitas já comunicou a decisão ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, e aceitou permanecer na liderança da DGS até que se encontre um substituto.

A legislação obriga à abertura de um concurso público, que passará pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap). Entretanto, Pizarro pode indicar um substituto interino, enquanto decorre o concurso.

Numa nota enviada na quinta-feira à imprensa, o Ministério da Saúde agradeceu “a disponibilidade demonstrada pela diretora-geral da Saúde no término do seu mandato e todo o empenho e dedicação na liderança da Direção-Geral da Saúde ao longo dos últimos anos, de um modo especial na resposta à pandemia, a maior crise global de saúde pública do último século”.

“A escolha [do próximo diretor-geral da Saúde] será naturalmente efetuada dentro de um perfil que se enquadre no quadro das competências da DGS, onde sempre estiveram presentes as responsabilidades da Autoridade de Saúde Nacional na resposta a emergências sanitárias e de saúde pública”, explicou.

Desde que assumiu a liderança da DGS e antes da pandemia de covid-19, Graça Freitas tinha lidado com dois surtos de legionella, um surto de sarampo, períodos de excesso de mortalidade por causa do frio e da gripe e de ondas de calor.

ZAP //

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